Rodrigo Lampreia

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EM BREVE SAI MEU PRIMEIRO DISCO SOLO!
Rodrigo Lampreia é das mais destacadas promessas da música brasileira. Cantor, compositor, violonista e guitarrista, Rodrigo, 26 anos, mescla com originalidade MPB, Pop e Samba.
As primeiras notas foram do piano da avó; o violão, presente do irmão músico; o primeiro disco, Beatles, ganhou da mãe: natural que tivesse muito swing no sangue. Com o tempo, assumiu o estilo: herdeiro legítimo do grooveirismo, muito carioca, de Tins e Bens e tais.
Foi o vozeirão e muita presença de palco que o levaram para bandas de Rock'n'Roll e Samba-funk (foi frontman do Chevette 77) e para Guanabara Social Clube, projeto de Samba-Funk-Rap e bailes dançantes.
No fim desse ano, Rodrigo lança seu primeiro disco: violão, guitarra, letra e música de sua autoria. A cara é mais pop e o canto, suave: música nova da melhor qualidade.
Depois é verão.
Diogo Simões
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Rodrigo Lampreia is one of the most promising and upcoming talents of Brazilian music. Singer, songwriter and guitarist, Rodrigo, 26, blends MPB, Pop and Samba with audacious originality.
His first contact with music all stemmed from his family. As a kid he played his grandmother's piano. The guitar was a birthday gift from his brother. His first CD, The Beatles, was given to him by his mother. The natural outcome couldn't have been more obvious; a lot of rhythm running through his veins.
His voice and his eye-grabbing presence on stage took him to Rock 'n' Roll and Samba-Funk bands (he was leadsinger of Chevette 77) and also to Guanabara Social Clube, a Samba-Funk-Rap project.
In the end of 2008, Rodrigo will be releasing his first album: you can expect to hear the catchy sound of his guitar coupled with his easy-going lyrics and melodies. All in all, new top-quality music for the listener.
Catch you in the summer...
Diogo Simões
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BIOGRAFIA
Rodrigo Lampreia, 26, carioca, canceriano, cantor e compositor é músico autodidata. Foi criado escutando Beethoven, Bach e Villa-Lobos do piano clássico da avó, aos domingos. Aos onze anos ganhou o primeiro violão e disco (The Beatles), presentes do irmão mais velho, músico de Berklee. As canções de Lennon e McCartney despertaram, então, a vontade de tocar e cantar e pontuam o início de uma carreira musical precoce. No colégio, onde era expulso constantemente das salas de aula por batucar nas mesas, formou a primeira banda. Cursou Administração na PUC do Rio e foram os vários (e breves) empregos – passeou pelo Mercado Financeiro, foi recepcionista do Copa, Assistente de Marketing e até gerente de Bar - que afirmaram a vocação, inexorável e musical.
Os Vagabundos - reunião de amigos e musicas autorais - foi sua primeira banda pop-rock, criada ainda na 5ª série ginasial. Caixas de banana, latas de óleo e cabos de vassoura serviam de percussão nos ensaios semanais no Clube.
Anos depois, Rodrigo conheceu e apaixonou-se pelo samba: Fundo de Quintal, Dona Ivone Lara, Zé Ketti, Noel Rosa, Cartola, Zeca Pagodinho e outros tantos bambas eram nomes cativos no toca-fitas Panasonic. Tamborim e pandeiro passam a dividir espaço com os violões. (É dessa época, a paixão pelo G.R.E.S Império Serrano, escola que adota, no Samba, como o Flamengo no Futebol).
Dos intervalos das peladas defendendo a escola em São Paulo, surgiu uma nova formação: Os Acadêmicos do Samba. A banda de 8 integrantes, amigos de turma, teve agenda repleta de shows de talentos e apresentações escolares. Fizeram nome na Escola Britânica ganhando o Talent Show de 1997.
Parte daquela formação, mais tarde, integraria o Bomburi. Em 1999, ano de formatura, o grupo de samba deixa a escola e passa a se apresentar em eventos e festas do Rio de Janeiro. A primeira apresentação marcante, para duas mil pessoas, acontece já no ano 2000.
A faculdade e uma nova fase musical decretam, mais tarde, o fim do grupo e um hiato musical de dois anos.
Em 2002, o parceiro e amigo de infância, Antônio Cotrim, o convida para um novo projeto: a composição de uma banda de samba-rock. Nasce o Chevette 77. Rodrigo e Antônio formam um time de músicos profissionais e estréiam no Festival da Primavera da PUC do Rio com um show elogiado pelo público e crítica. O Chevette 77 seria convidado para as duas edições seguintes. O grupo ganha notoriedade na scena musical carioca e tem agenda lotada de apresentações em bares, festas e casas de espetáculos da cidade. Em 2006, é eleita das quarentas melhores (dentre mais de 700 inscritas) pelo Festival B de Banda organizado pelo Jornal do Brasil. Gravam um demo de três faixas autorais e formam parceria com o bloco de carnaval Me Esquece.
A incompatibilidade de agenda dos futuros advogados, economistas engenheiros, webdesigners e pilotos de avião forma um desertor: Rodrigo é o único a adotar a carreira musical e o Chevette 77 acaba depois de mais de cinqüenta apresentações.
A carreira não chega a ser solo: já em 2007, cria uma big band de baile com músicas autorais e releituras muito próprias com o cantor e compositor Beto Landau. A proposta spicy de sambalanço-soul-samba-rap do Guanabara Social Clube ganha um demo de cinco músicas e, mais uma vez, casas lotadas.
A parceria com o Me Esquece se repete, seja na formação Guanabara, seja em versão solo. Em 2008, Lampreia e sua guitarra swingada apresentam-se no Morro da Urca, acompanhados da Bateria do Me Esquece e clássicos de Jorge Ben, Tim Maia e Tom Jobim. O carnaval do Rio acontece com o Guanabara/Me Esquece desfilando em trio elétrico na orla Ipanema-Leblon em grande homenagem ao síndico.
A carreira solo surge em Abril desse ano pelo convite do tradicional Guia Addresses Rio. Uma festa de pompa demanda uma formação nova, sonho antigo: baixo e bateria, electric piano e um naipe de metais. O som é mais maduro, sofisticado-yet-pop com Rodrigo no vocal, violão e guitarra.
Começam ensaios, definição de repertório e o trabalho debruçado sobre musicas autorais antigas e novas. Começa, também, um processo de experimentação de Rodrigo e banda em shows dentro e fora do estado. A busca é pelo singular e constante evolução: canto, pegada de guitarra, suavidade do violão, composição, referências, thinking.
O ex-bandleader-frontman tem data para lançar seu primeiro disco autoral solo - um trabalho de sonoridade pop-moderna com todas suas influências (samba e MPB, principalmente): 2009.
Músika da melhor qualidade.
Diogo Simões
Agosto 2008