Com grande atuação no cenário musical brasileiro, Gustavo Filipovich percorreu uma longa trajetória até chegar ao sucesso e ter reconhecimento.
Natural de Buenos Aires, Argentina, chegou ao Brasil, mais precisamente a São Paulo, em 1979, aos 13 anos de idade. Influenciado pelo pai, que também era músico (tocava conga e outros instrumentos de percussão), e de tanto vê-lo tocar, Gustavo começou a acompanhá-lo.
"Estudei por pouco tempo, aproximadamente um ano, porque comecei a achar os métodos muito chatos, com muita teoria e nada de tocar. Certo dia, virei autodidata. Escutava muito Police, Rush e tocava em cima daquelas músicas. Stewart Copeland foi o culpado dessa história toda... Ouvia também muita salsa, jazz e blues. Terminei misturando tudo". Disse ele numa entrevista à revista Bateria e Percussão.
Gustavo participou da banda AI-5, que tocava covers de rock e dance music, e com a qual ele rodou pelo Brasil, na época em que o Rock Memory estava em alta. A partir de 1990, bandas como o Double U, Talissa, Nick French e Undercover começaram a fazer shows pelo Brasil tendo o AI-5 como banda de apoio dessa turma. Foi aà que Gustavo recebeu o convite para tocar com a banda C&C Music Factory em sua turnê pelo Brasil.
Através da cantora Deborah Blando, com quem trabalhou como percussionista, Gustavo conheceu o músico MaurÃcio Manieri que, na época, era o tecladista da banda. Os dois se tornaram amigos e, mais tarde, quando MaurÃcio seguiu sua carreira de cantor, convidou Gustavo para ser o baterista de sua banda. Com o sucesso de MaurÃcio e suas músicas tocando na maioria das rádios brasileiras, a banda fazia uma média de 150 shows por ano.
Foi aà que, para Gustavo Filipovich, veio o reconhecimento do público e da mÃdia especializada, os contatos de endorsers e a correria não parou mais.
Paralelo ao seu trabalho com MaurÃcio Manieri, Gustavo participou durante vários anos da banda paulistana Funkadaria que, na verdade, era um trio mas, quando rolava show, eles subiam ao palco com dez músicos. A banda gravou um CD pela Fieldzz Records e teve suas músicas veiculadas em várias rádios do paÃs.
Como baterista, Gustavo já tocou ao lado de Cláudio Zoli , Alexia, PatrÃcia Marx , Fernando Deluqui , Junno, Fernanda Fróes e Arthur Maia , para citar alguns nomes.
Atualmente, Gustavo Filipovich faz parte do trio LOS LOCOS, ao lado do guitarrista Edu Tedeschi e do baixista Rui Barossi , com quem sempre se apresenta em várias casas noturnas de São Paulo, como Bourbon Street e Marcenaria.
Entre seus projetos, também está a banda de rock
TORK , formada por Gustavo Filipovich na batera, Marco Bavini nos vocais e guitarras, Marcus Ardanuy no baixo e Edu Ardanuy nas guitarras. A banda está em fase de lançamento de seu primeiro CD.
Como produtor musical, Gustavo assina, ao lado do baixista Arthur Maia , a produção do novo CD da cantora Fernanda Fróes , que acaba de ser masterizado no Sterling Sound Studios, em New York, e está em fase de pré-lançamento.
"Aprendi que a música é como um mosquito: se ela te pica, vai ficar no teu sangue para o resto da vida. Vá atrás de tudo que é projeto, viva a música da hora em que acorda até a hora em que vai dormir. Seja músico, não instrumentista. Escute de tudo e tenha a consciência de que vai ter muitas portas fechadas; mas, se você foi picado pelo mosquito, vai persistir. Sempre dê prioridade ao seu sentimento e à sua vontade. Quem toca bem tem que aproveitar porque é abençoado. Viva a batera!"
Gustavo Filipovich