Devo à conjuntura aritmética de uma garrafa, um sonho perfeito e uma rapariga, a mera vaniloquência deste duelo secreto e interminável, no qual tudo é levemente horrÃvel, tudo se adia ou se frustra, que à força de nos apiedarmos das desditas dos heróis dos romances acabamos por nos apiedarmos com excesso das nossas, mas, assim, estas putas desprendem-nos as asas e nós, porque não, resolveremos, talvez, adiantarmo-nos à vacuidade que aguarda todas as fadigas do homem e lançarmo-nos numa espécie de palimpsesto, ténue, mas não indecifrável, e, desta verdade, cujo corolário imediato é a eternidade futura do mundo, ou, então, apenas, um simples labirinto de letras, que demiurgos gélidos; que casual respirar da inteligência se estenda aqui, prostrado diante nós, sob a nossa solene presença perscrutadora; pois o Verbo, quando foi feito carne, passou da ubiquidade ao espaço, da eternidade à história, da felicidade sem limites à mutação e à morte; Que pássaros, Nós, à introspecta entranha ecuménica e racionalizante, Não assimilámos os prólogos do amor ao nosso opróbrio porquanto nos vemos quando as vontades superiores da geometria metafÃsica se alinharem para hastearem a auriflama da nossa perpétua simbiose.