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UM POUCO SOBRE PRETA GIL
No auge dos anos 80. Bombando, Blitz, Paralamas, Barão Vermelho, Lulu Santos. Tinha tanta coisa boa que acontecia. Essa coisa da música nos anos 80 era algo muito gritante. Tinha o Circo Voador, que tinha show todo fim de semana, que eu, como boa filha de artista, vivia nos bastidores, nos camarins, via tudo aquilo acontecer. Isso tudo me deixava alucinada, amava esse ambiente, me sentia confortável. Palco era uma coisa que me atraia muito. Toda vez que eu ia em show do meu pai, quando chegava no bis, que eu sabia que ele já tinha feito a parte dele, ele nem me chamava, mas eu e meu irmão subÃamos lá. Ele ia pra percussão e eu já ia pro lado da minha irmã Nara, que era backing vocal do meu pai, e já ficava cantando... Metida, né?
E ali, nos anos 80 ainda, eu resolvi que eu ia ser atriz, e que ia estudar porque seria atriz e cantora. Eu achava que dava para ser as duas coisas, mas eu queria mais ser atriz, porque eu já era (risos), eu já tinha o meu maiozinho de oncinha, já fazia meus números para os meus irmãos, que odiavam! Eles falavam: "Ai, essa menina é muito metida!â€.
E eu fazia showzinho para a Gal, que é minha madrinha. Imitava ela, para ela. Quando ela chagava em casa e eu já botava "oh balancê, balancê...". A louca. Ela me levava boá, me levava roupas dela. Imitava a Rita Lee, Elba, amava Elba, ia a todos os shows dela.