Colorido Artificialmente

Colorido Artificialmente é, antes de qualquer rótulo, uma banda formada por quatro amigos que acreditam na mesma música. O embrião da banda surgiu ainda em 2007 quando João Guilherme Dayrell e Bruno Faleiro decidiram se juntar em busca de um projeto que envolvesse compromisso e liberdade musical. Com o tempo, se somaram aos dois Manuel Horta e Fernando Monteiro, guitarrista e baterista, respectivamente. Os quatro formaram então um projeto que, mesmo sem um nome definido, direcionava-se a uma proposta diferente. Antes mesmo de fazer shows ou divulgar a banda, passaram cerca de um semestre ensaiando e gravando a pré-produção de seu primeiro disco. As influências são várias, em comum o gosto pelo Indie Rock e Rock Alternativo em geral, representado por grupos como o japonês Toe, o inglês Radiohead, e os norte-americanos Sparta, Sonic Youth e ...And You Will Know us by the Trail of Dead. Porém, cada um traz um pouco de sua história e preferências, que não são necessariamente em comum ao leque de cores musicais da banda. Manuel Horta carrega, além da influência do Clube da Esquina presente em toda sua vida, a concepção de uma música matemática com variações de tempos e compassos atrelados ao uso constante de efeitos. Bruno Faleiro toca em bandas de Indie Rock desde o início da adolescência e carrega a veia experimental. O baterista Fernando Monteiro já vem de uma corrente de peso e virtuosismo, de thrash metal ao jazz. Finalmente, o principal compositor e vocalista João Guilherme, faz um elo entre a harmonia da bossa nova e rock alternativo. Sobre as letras, os principais temas são o desalento, a opressão e valores familiares. As músicas são histórias com início, meio e fim. Com um sentido e finalidade. O Colorido Artificialmente é um pouco de tudo isso e ao mesmo tempo algo completamente diferente disso. Porém, sua força está no conjunto, de cores pintadas e sons criados por uma banda, que antes de qualquer rótulo, é formada por quatro amigos que acreditam na mesma música.