n0x3o nasceu em 2004, quase que como uma brincadeira, usando o software "MTV Music Generator", para PlayStation one. Pouco tempo depois começa a surgir fragmentos, linhas rÃtmicas interessantes. A partir disso, dou mais atenção pesquisando diferentes segmentos da música eletrônica.
Influenciado também por cinema, artes visuais, poesia, arte digital e novas linguagens artÃsticas, n0x3o não se contenta permanecer somente no campo sonoro.
Nas músicas, apresentam-se imagens do dia-a-dia, instantes surreais, poéticas nonsense, sentimentos vividos na pele.
Um turbilhão de acontecimentos propositalmente transformados em ruÃdos, pois um dos objetivos é a “descrição de sentimentos em sonsâ€. Traduzir da forma mais fiel possÃvel o que estou sentindo no momento.
Objetivo também a música incidental. O ato de complementar imagem com música.
Algumas das músicas “noxtrintianas†traz um vazio, como se algo estivesse faltando.
Por muito tempo isso me incomodou, até que percebi: o que falta é a imagem.
Aprendi a explorar isso e assim assumir esse â€vazioâ€, (um bom exemplo disso é o álbum onÃmOdO).
Assim, já realizei trilhas para curta-metragem, dança contemporânea, teatro, desfile de moda.
n0x3o apresenta uma caracterÃstica com tÃtulos:
Algumas das palavras são inventadas, duas palavras que se fundem. Por vezes essas palavras são de lÃnguas diferentes.
Existem palavras que se transformam com o decorrer do tempo no mundo das idéias, resultando em grafias absurdas, ilegÃveis.
Tudo isso acontece devido à subjetividade de sentimentos, a intuitividade sempre presente, métrica estrutural de sonhos aplicada à estrutura musical.
Por vezes, o importante é o som que a palavra traz. Ou ainda, a cor da palavra.
Por fim, um tÃtulo tem que reunir primeiramente um som; logo depois, uma cor, e, ambos devem combinar com a música. Ocasionalmente o significado da palavra é levado em consideração, mas este sempre está em terceiro lugar na ordem da hierárquica que priorizo.
Sobre tudo, são músicas para sentir, ouvir em fones de ouvido, soltar o inconsciente e deixar as imagens surgirem sem racionalização.
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