Abduzidos da Mata Atlântica e forçados por fortes impulsos a experiências alucinógenas e transes xamãnicos, a última tribo nômade “ainda não descoberta†perambula pelas casas de shows, cabarés e pequenos prostÃbulos da cena musical marginal da noite paulistana.
As marcantes temporadas nos club..s Berlin, Sarajevo e no palco do Bar B do centro velho, destilaram o som pouco classificável da banda, um tipo de jazz-tropical, ácido e experimental, que alia ritmos brasileiros a sonoridades de outros cantos, tocando seus temas instrumentais com estruturas rÃtmicas suingadas pelos repiques de tambores e timbres sintetizados A peculiar formação é tambem forte aliada pelo diferencial da Toró : bateria, baixo, teclado e trombone.
Com performances únicas sempre expressivas e em constante recriação, se apresentam na maioria das vezes com convidados, buscando sempre a valorização de climas, propondo ao ouvinte um cenário sensorial de viagens que transitam desde um safari na Àfrica a paisagens por confins estelares.
As diferentes trajetórias musicais dos quatro integrantes foram responsáveis por repertório único e sólido, baseado em composições autorais, desde então os ensaios são marcados pela liberdade de criação e constantes improvisos , sempre norteados pela visceralidade libertária do Jazz, se apresentam tocando seu último trabalho independente lançado no final de 2008 no Inferno Club, e atualmente trabalham na gravação de seu primeiro álbum que traz composições inéditas, algumas delas já balançando quadris noite a fora.
Os shows trouxeram maturidade ao som do grupo, provando que ao vivo o Toró mostra ao que veio: música consistente e inovadora, destoando do que habitualmente ouvimos nas estações de rádio. Só ouvindo para entender a sonoridade da Toró Instrumental.