Letícia Tuí

A cantora
Cantora de grande referência no cenário cultural da Lapa, Letícia Tuí mistura tudo que é bom: samba, xote, afoxé, forró, frevo, baião...

Há oito anos nos palcos, ela se destaca como um dos novos e valiosos talentos da MPB.
Com variedade rítmica singular, utiliza de influências da cultura popular brasileira, suas raízes africanas, a cultura dos morros cariocas e do folclore nordestino.
Dona de um repertório aclamado pela crítica e pelo público, em 2008 a cantora carioca foi indicada em duas categorias para o Prêmio TIM.
Na categoria Melhor Cantora Regional, concorreu com Elba Ramalho e Ivete Sangalo. Foi indicada também a Melhor Cantora por Voto Popular, junto com Elza Soares, Gal Costa e Alcione.
Biografia

Letícia nasceu no Rio de Janeiro, em 28 de novembro de 1973 e começou a cantar com apenas 3 anos nas reuniões de família.

Aos 12, ganhou seu primeiro violão e com o pai, freqüentava serestas. Durante toda sua adolescência, teve embasamento musical.
Ganhou um concurso de música na escola enquanto em casa, afinava seu violão ouvindo Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa e Chico Buarque.
No ano de 1998, Letícia iniciou aulas de Canto. Paralelamente, aprendia Teoria Musical com o saxofonista e flautista Alexandre Caldi.
Pouco depois, manteve contato com o compositor, pianista e arcordeonista Marcelo Caldi, que acreditou em seu talento e a incentivou cantar.
Desde os tempos em que se apresentava com o acordeonista e pianista Chico Chagas, Letícia se consagrou nas casas de shows da Lapa.
Discografia

Em 2007, lançou o primeiro CD, "Sambaião", em repertório que mistura Chico Buarque, Gilberto Gil e Jackson do Pandeiro com a nova safra de compositores, como Edu Krieger, Edu Kneip, Alfredo Del Penho e outros.

A direção ficou por conta de Alexandre Caldi e os arranjos em parceria dele com o irmão Marcelo Caldi .
Das 13 músicas, 10 são inéditas, dentre elas: "Nos Olhos do Amor", de Geraldo Azevedo, que participa do disco.
Com belos arranjos e intepretação cuidadosa, o disco traz músicas como "Xote pra Clara" de Alfredo Del Penho com participação de Nicolas Krassik, e "Samba do Morro", de Augusto Ordine.
Críticas

"Se vivos fossem Jackson do Pandeiro e Gordurinha certamente estariam radiantes, mas de onde estiverem devem abençoar Letícia Tuí para que ela reedite a qualidade de Sambaião" Ricardo Anísio, Jornal O Norte.
"Ela começa o disco relendo um clássico pouco lembrado do Jackson do Pandeiro, Cabeça Feita, e encerra com ótima composição de Edu Krieger, Bora, que poderia fazer par de jarras com Vai passar de Chico Buarque.
Suave na versão de Meu Guri, distante da visão dramática de Elza Soares, ela flerta com o baioque ao lembrar Parabolicamará, de Gilberto Gil.
De Edu Kneip ela canta Carcará e É pra vocês aí, samba cheios de surpresas", elogia Kiko Ferreira do Estado de Minas.