WHO THE HELL IS EVIL MARIACHI?
Alguém extremamente atento ao que não passam os verdadeiros DJs e que tenta conjugar, sem conflitos de maior, o que de muito bom e de muito mau se foi fazendo ao longo da história musical dos séculos XX e XXI. Sem esperar grandes resultados o inesperado acontece e o coeficiente eleva-se. A mutação dos sets é uma constante e é só vê-las a dar à perninha. Música que não é para dançar, mas que toda a gente dança... já é um clássico! Revivalismos, futurismos, anacronismos, diacronismos, fetichismos, ecletismos... tudo passa pela alargada (mas muito selectiva) bitola de Evil Mariachi. Um NO DJ no sentido mais sentido da expressão. Cool as fuck!
«Imaginem um ambiente de penumbra. Um piano iluminado por uma spot light com uma femme fatale deitada em cima, sussurrando letras que falam de corações destroçados (The Fabulous Baker Boys – lembram-se?). E agora imaginem um concerto dos Napalm Death, com ritmos infernais e letras que falam de corações trespassados por facas, em que o headbanging, o stage diving e o crowd surfing imperam. Misturem os dois, cozinhem em lume brando, coloquem uma pitada de Boney M, uma colher de chá de Pulp, meio copo de Hercules & Love Affair e uma mão cheia de Gossip... um pitéu musical (acompanhado por uma Margherita servida por um mexicano gingão!)...»
