Sue Ellen surprendeu os próprios médicos ao começar a interessar-se por música de dança. Foi com naturalidade que inicia a sua carreira de djing. O centro de recuperaçao deu por finalizado o seu trabalho. As expectativas foram superadas e concluiu que Sue Ellen tinha o seu lugar na sociedade. Sue Ellen sente-se bem em Portugal e decide adoptar a nacionalidade portuguesa. Começa a ser presença habitual nos principais clubs e discotecas do pais, mas nunca esquecendo a sua responsabilidade social, ao promover mediaticamente a atenção para o problema do alcoolismo.
Paralelamente desenvolve um trabalho de produçao musical ao nÃvel de re-edits a que carinhosamente apelida de Rehab. Heróis do Mar, Abba, Maria Bethania, Manu Dibango, José Calvário, Mler if Dada, David Bowie e Né Ladeiras, foram alvo das suas deambulações, tendo como objectivo atingir aquilo que nem a fisica quântica consegue ainda explicar: o groove interminável.
SUE ELLEN PRESENTS REHAB (edits & extended grooves):
NL “a chave†(balearic version)
HM “amor†(still in love with JR extended version)
AB “gimme gimme gimme†(where’s JR? lost in space edit)
JC “sue ellen’s themeâ€
MD feat. ME “ah freak sans fric†(edit for johnny)
SE “esmeralda suite†(music for a dirty kitschnette)
MB “mano caetano†(su-edit)
DB “sound + vision†(extended groove)
MIF “zimpó†(dub version)
(edição sem propósitos comerciais. venda proibida)
Os cortes de Sue Ellen são precisos e elegantes, demonstrando que quem os fez conhece bem as dinâmicas das pistas e estudou as movimentações tectónicas mais recentes dos continentes do mundo da dança. Reforça-se o lado rÃtmico e maquinal do que nasceu orgânico, sublinha-se o âmago humano do que foi concebido de forma mais mecânica. “Rehab†so não é uma enorme surpresa porque tem consciência da linhagem: o projecto Dancin’Days de Pedro Tenreiro - que rendeu uma excelente “Fisrt re-edit collection†há meia dúzia de anos – paira sobre “Rehab†como um farol e uma ideia de cartilha estética.
“OPâ€
Rui Miguel Abreu
Há uma dimensão lúdica, assumida, por trás da criação do projecto. Mas existe também amteria para meditar. Pela lógica tradicional, o musico faz a musica original, grava-a, edita-a, alguém a distribui, as pessoas compram-na na loja e o musico faz concertos para a promover. Mas a musica pode ser, para quem a faz, como para quem a consome, muito mais do que isso. Os agentes mais criativos encontrarão sempre formas, cada vez mais surpreendentes, de usa-la enquanto território de partilha.
Afinal, o re-edit é o contrário de audição passive. Há desejo de interacção, de diálogo. É um convite declarado para o melómano romper com o papel de auditor passivo de uma encenação de outros. Perguntem a Sue Ellen.
“Publicoâ€
VÃtor Belanciano
SUE ELLEN TOP 10 RE-EDITS
Womack & Womack “scared†Mark E edit
Frankie Valli & the Four Seasons “begging†Piloosky edit
Sister Sledge “lost in music†Betty Botox edit
Michael Jackson “ I can’t help it†Todd Terje edit
Timmy Thomas “why can’t we live together†Pressure Drop re-edit
Undisputed Truth “undisputed†Spun & Eric Duncan re-edit
Dire Straits “private land†Otterman Empire edit
Maxtrax “love is the message†Danny Krivit edit
Womack & Womack “unconscious†Del Monte & Marco Piccolo edit
Kano “It’s a war†Serge Santiago & Tom Neville re-edit
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