Carisma, atitude, conhecimento e disposição. Esses são os componentes que formam uma das mais brilhantes mestres de cerimônia da cena carioca. Guerreira, sempre na correria, ela traça uma trajetória Ãmpar dentro de contexto hip hop. Num terreno até então dominado por homens, surge Negra Rê ou simplesmente Rê.
Paralelo à sua luta cotidiana fora dos ringues de rima, onde a disputa e o jogo estão sempre presentes na sua vida, usando o ‘estilo livre’, ela faz um rap visceral, improvisado, no qual transparece a verdadeira essência da rua. São poesias criadas ao vivo usando elementos, situações e sentimentos onde ela mostra toda a sua habilidade com as palavras e rimas. A Batalha está cravada no DNA dessa jovem artista do hip hop.
Desde 2003, quando estreou na tradicional Batalha do Real, na Lapa, a rapper Rê é uma das representantes mais conhecidas da cena. Várias vezes campeã dos duelos das principais Batalhas do eixo RJ/ SP, conquistou não apenas tÃtulos, mas principalmente credibilidade, sendo autêntica no seu conceito.
Seu primeiro demo-single, “Revoltaâ€, é um desabafo, um grito, um lamento, mas também chama atenção para o ressurgimento, renovação, reconstrução, revolução. E foi “Revoltaâ€, indicada ao Prêmio Hutuz na categoria Melhor Demo Feminino 2006, a música responsável pela abertura de muitas outras portas para que Rê fosse convidada a participar de importantes eventos, shows, oficinas e batalhas de rimas, nos últimos 3 anos.
Marfiza de França (Produção Dughettu)