real editor best profile tools real editor best profile tools
A carioca Monique Kessous é uma das maiores revelações da nova geração da Música popular Brasileira. Estreou no palco do Teatro Solar de Botafogo no dia 14 de agosto de 2008. Em seguida, emplacou uma série de sete apresentações na Letras & Expressões de Ipanema, um pocket show na Livraria Saraiva do Rio Sul, seguido de um Mistura Fina lotado no fim do ano passado. Somando, chega-se a um total de dez apresentações, sempre com as casas cheias. Tem, portanto, relativamente pouco tempo de carreira, mas já começa a colher o resultado de um trabalho feito, sobretudo, com qualidade. A saber:Elogiada pelo respeitado crÃtico musical Antônio Carlos Miguel, Monique já foi assistida – e ouvida – por importantes nomes da música brasileira, como Nelson Mota, Geraldo Azevedo, Roberto Menescal e Moska, dos quais também arrancou aplausos. No show do Mistura Fina, ganhou mais uma ilustre fã: Elba Ramalho, com quem dividiu os microfones em “Bicho de Sete Cabeças†e “Frevo Meio Envergonhadoâ€, de sua própria autoria.O disco de estréia, “Com Essa Corâ€, aliás, traz 12 canções, sendo dez delas assinadas por Monique (e as releituras de “Valsinhaâ€, de Chico Buarque e Vinicius de Moraes e “Gosto de Batomâ€, de Pedro Fortuna e Bernardo Vilhena, gravada por Lulu Santos em seu primeiro disco). A música tÃtulo do CD foi uma das mais executadas no ano passado, parte da trilha da novela “Ciranda de Pedraâ€, da TV Globo.Ao vivo, a cantora impressiona com sua presença de palco e interpretações, com destaque para a canção “Sonhosâ€, de Peninha, e a releitura reggae do clássico dos anos 70 “Ain't no Sunshineâ€, de Bill Withers. De outras fontes, além das já citadas e das composições próprias, Monique Kessous ainda traz uma emocionada “Pensando em Você†(Moska), “Que nem Jiló†(Luiz Gonzaga), “Qual é, Baiana†(Caetano Veloso), “Milagreiro†(Djavan), entre outras. Nessas, Monique aplica, com uma marca muito peculiar, o conceito de releitura. Desconstruindo-as, reconstruindo-as.E a originalidade do seu trabalho não pára por aÃ: vai desde o uso de inusitados instrumentos como “o reco-reco de caneta bic†e a “vassourinha no pote de cerâmica†à mistura de ritmos orientais e nordestinos na abordagem de temas do cotidiano em suas letras, resultando num colorido único dentro da nova geração da MPB.Vale registrar também que além de cantar e compor como veterana, do “alto†dos seus 24 anos, Monique ainda toca violão, piano, acordeom e percussão, como o instrumento peruano cajon. Com tanto talento, o resultado não poderia ser outro. Com essa cor, essa menina ainda vai longe.