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APRESENTAÇÃO POR HUMBERTO BARROS: "Em tempos de crise de vendas no mercado fonográfico, a música é exposta sem filtros financeiros ou pressões econômicas aos ouvidos ávidos do público. É quando o terreno parece mais propÃcio a uma reviravolta, a um movimento. E é, normalmente nesse momento, em que se ouve a brilhante energia de um artista que se sobressai nessa paisagem, quebrando tudo. Ele parece garantir suprir a nova urgência ao respeitável público. Quando ouvi o novo trabalho do Adalba, foi exatamente o que pensei: um artista dando golpes rápidos em seu pincel sonoro na urgência genial de se libertar de suas idéias aprisionadas. E só isso já era muito atraente, mas aconteceu das tais idéias também serem muitÃssimo cativantes. É rock, escancaradamente rock... E brasileiro. Adalba fala da difÃcil tarefa de se viver intensamente e de se relacionar afetivamente com cada personagem que nos cerca pelo caminho da vida, um a um. Sob o forro das guitarras, de uma bateria destruidora e até de certas intervenções minhas em órgãos e pianos elétricos saturados, desfilam relacionamentos com amigos, desafetos, mulher, filhos... E esse é um capÃtulo à parte, pois foi para seu filho Fabiano, autista, e para sua filha, a caçula Isabelle, que esse trabalho começou a ser esboçado e é neles onde as canções atingem a maior carga emotiva. As composições dedicadas aos filhos têm força para arrancar o telhado de proteção emotiva até mesmo dos mais rÃgidos. A prova disso é que essas músicas vêm conquistando um público de admiradores bastante representativo, desde que foram laçadas ao mar da internet. Adalba é rock até a alma, mas é um rock digerido pelo ótimo cantor que sempre foi e que, por isso, trás um lirismo implÃcito no rock’n’roll que faz. Sopram ventos oitentistas em sua praia, sem dúvida, afinal admite ter sempre estado muito atento ao trabalho do Lobão, com orgulho. Mas Adalba olha para frente, sempre olhou, e sabe que ao seu lado refletem influências de caras contemporâneos como David Grohl do Foo Fighters ou de bandas como Audioslave e Stereophonics. Passei muitos dos meus melhores anos dividindo palcos e estúdios com o Adalba em bandas, onde ele cantor e eu tecladista nos divertimos muito, por isso me senti apto a descrever de forma esboçada seu novo trabalho. Agora só posso sugerir que relaxe e aproveite, ouça." Humberto Barros.