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Nascida no Rio de Janeiro, numa família de artistas, Mariana de Moraes é herdeira de uma das mais expressivas manifestações da poesia brasileira. O seu avô Vinícius de Moraes, foi em parceria com o compositor Tom Jobim, um dos criadores da Bossa Nova. Influenciada por João Gilberto, ela destaca-se não somente pela sua bela voz e variedade rítmica, mas por ampliar espaços artísticos. Através de um repertório que envolve a pesquisa e uma rara sensibilidade ela nos envolve com elegantes recriações de clássicos da música brasileira, sambas dos anos 30 a 50, e também belíssimas incursões pelos mares da canção contemporânea. Nos palcos, Mariana esteve ao lado de nomes como Maria Bethânia, João Donato, Paulo Jobim, Carlos Lira, Luís Melodia, João Nogueira, Dominguinhos, Edu Lobo, Bebel Gilberto entre outros. Mariana gravou dois CDs. O primeiro, na companhia do grande sambista e compositor Elton Medeiros e de Zé Renato, uma das mais belas vozes da música brasileira. O CD é um registro ao vivo do espetáculo “A Alegria Continua” aclamado pelo público e considerado pela critica o melhor espetáculo da temporada 1998, tendo permanecido em cartaz dois anos. No seu primeiro disco a solo – “Mariana de Moraes” – gravado em Los Angeles no ano de 2002 e produzido pelo pianista Guilherme Vergueiro, ela interpreta sambas, canções da Bossa Nova e clássicos da música norte-americana. Com o seu tom suave e incisivo, Mariana parece saber que ao capturar antigos sambas começa a deixar marcas de um trabalho inteligente, delicado e inconfundível. Torna-se importante, portanto, registrar e reconhecer o seu canto.BiografiaCantora. Atriz. Neta de Vinícius de Moraes. Filha do fotógrafo Pedro de Moraes e da modelo e atriz Vera Barreto Leite. Desde bem menina, já realizava brincadeiras musicais, para as quais arregimentava uma platéia ilustre, formada pelos artistas que freqüentavam sua casa, como Gal Costa e Caetano Veloso, entre outros. Nessa época, era levada pela cantora baiana para assistir aos seus shows e aprendia com Caetano vários sambas de décadas anteriores. Em 1974, contando apenas cinco anos de idade, participou, como atriz, do filme "Anchieta José do Brasil", de Paulo César Sarraceni. De 1976 a 1980, morou em Paris, onde participou de uma montagem de "Pastoril", obra do folclore brasileiro, e atuou, aos oito anos de idade, em um show realizado no Olympia por Vinícius de Moraes, que a chamava de "parceirinha". O poeta sempre a instigou a cantar e lhe presenteou com um gravador para que registrasse suas canções. Aos 11 anos de idade, já de volta ao Brasil, iniciou seus estudos musicais e participou do filme "Luz del Fuego" (1980), de David Neves, protagonizado por Lucélia Santos. Na adolescência estudou piano com Luiz Eça e técnica vocal com Vera Canto e Mello e Eduardo Álvares. Compôs, com Éricsom e Márcio Menezes, a canção "Boca de ouro", incluída na trilha sonora da peça homônima de Nélson Rodrigues, encenada no Teatro Oficina (SP), com direção de José Celso Martinez Corrêa. Em 1984, iniciou sua carreira profissional, como atriz, protagonizando, ao lado de Cláudio Marzo, o filme de David Neves "Fulaninha", no qual cantou, com Bebel Gilberto, a música "Smile" (Charles Chaplin). Geraldo Carneiro). Nesse mesmo ano, trabalhou, como atriz e cantora, ao lado de Janaína Diniz Guerra, no musical infantil "Joana, a menina dos sinos", de Lígia Diniz, com trilha sonora da parceria de Edu Lobo, João Donato e Novelli com o poeta Cacaso. Atuou, nesse mesmo ano, no filme "O homem da capa preta", de Sérgio Resende, e, em 1985, nos filmes "Banana Split", de Paulo Sérgio de Almeida, e "Leila Diniz", de Luiz Carlos Lacerda. Foi considerada pela mídia a Musa do Verão de 1986. No ano seguinte, atuou no musical "Bacantes", de José Celso Martinez Corrêa, e no filme "Nem tudo é verdade", de Rogério Sganzela. Ainda em 1987, apresentou um programa sobre o Rio de Janeiro, gravado para a BBC de Londres. No ano seguinte, integrou o elenco das novelas "Vale tudo" (Rede Globo) e "Olho por olho" (Rede Manchete) e do programa "Juba e Lula" (Rede Globo). Em 1989, atuou no filme "Matou a família e foi ao cinema", de Neville d’Almeida. Nesse mesmo ano, mudou-se para São Paulo, onde estudou, durante um ano e meio, na Escola de Teatro Antunes Filho e, já decidida a tornar-se cantora, ingressou na Escola de Leyvi Miranda, onde estudou, durante quatro anos, violão, piano e canto. Atuou, em 1992, na peça teatral "Kasper", de Rubens Rush, em 1992 e 1993, na peça teatral "Luar em preto e branco", de Sérgio Mamberti, e, em 1993, na peça teatral "Mistérios gososos", de José Celso Martinez Corrêa, e no filme "Alma corsária, alma gêmea", de Carlos Reinchenba. Em 1995, voltou para o Rio de Janeiro, realizando, nesse mesmo ano, seu primeiro show, no qual cantou, acompanhada por Aldro Lages, ao violão, músicas de Cartola, Lupicínio Rodrigues, Vinícius de Moraes ("Beija-me"), Edu Lobo e Caetano Veloso, entre outros, no projeto "Filhos de Peixe", realizado no Espaço Cultural Sérgio Porto (RJ). No ano seguinte, apresentou-se, ao lado de Nelson Ângelo, no Teatro Bamerindus, em Curitiba, seguindo em turnê de shows por outras cidades do Paraná. Ainda em 1996, participou, ao lado de Luiz Melodia, do projeto "Encontros Notáveis", realizado no Teatro Rival (RJ), cantando músicas de Wilson Batista, Jorge Mautner e Luiz Melodia, entre outros compositores. Também nesse ano, gravou um vídeo sobre poema de Augusto de Campos, dirigido por Júlio Bressane. Ainda em 1996, participou de um episódio do programa "Você decide" (Rede Globo). No ano seguinte, procurou se inteirar sobre obras dos grandes sambistas das décadas de 30 e 40, realizando pesquisa no Museu da Imagem e do Som (RJ). Em seguida, fez seu primeiro show solo, interpretando, no Hipódromo Up (RJ), sambas de Cartola, Wilson Batista, Geraldo Pereira, Ary Barroso, Bororó, Paulinho da Viola, Vinícius de Moraes ("Medo de amar"), Noel Rosa e Assis Valente. Ainda em 1997, apresentou-se no Bar do Alípio, em Maceió, acompanhada pelo violonista Audro Lajes. De 1997 a 1999, comandou o programa "Revista Cultural -Caderno 2" (TV E). Em 1998, participou, como convidada especial, do show da Velha Guarda da Mangueira, realizado no Ballroom (RJ). Nesse mesmo ano, atuou na peça teatral "A Vênus das peles", de Maurício Abud. Também em 1998, dividiu o palco do Centro Cultural Banco do Brasil (RJ) com João Nogueira, no "Projeto Noel Rosa". Ainda nesse ano, atuou em vários shows de Zé Renato e esteve em Nova York, onde apresentou-se, como convidada especial, em show da cantora Bebel Gilberto. Também em 1998, realizou um show na Livraria Argumento (RJ), por ocasião do lançamento das "Obras completas de Vinicius de Moraes" (Editora Nova Aguilar). Em 1998 e 1999, realizou, ao lado de Élton Medeiros e Zé Renato, o show "A alegria continua", apresentado nos palcos de vários espaços, como Mistura Fina, Teatro de Arena e Teatro Rival, no Rio de Janeiro, e Tom Brasil, em São Paulo, entre outros. O espetáculo, considerado pelo jornal "O Globo" como o Melhor Show de 1998, foi gravado ao vivo no Teatro Rival, gerando um especial veiculado pela TVE e um CD homônimo. Em 1999, cantou músicas do repertório da musa da bossa nova no projeto "Nara Leão", dirigido por Túlio Feliciano e apresentado no Sesc Pompéia (SP), tendo como convidados Erasmo Carlos, Dominguinhos, Edu Lobo, João Donato, Carlos Lyra, Kleyton e Kledir, Zé Renato e Fernanda Abreu. No ano seguinte, dividiu o palco do Bar do Tom (RJ) com João Donato, cantando músicas do compositor. Ainda em 2000, participou de um show em homenagem a Tom Jobim e Vinícius de Moraes no Hotel Intercontinental, ao lado de Paulo Jobim (violão e voz) e João Donato (piano). Também nesse ano, participou do Festival da Música Brasileira (TV Globo), interpretando a canção "Tempestade e calmaria" (Pedro Holanda). Ainda em 2000, gravou um CD nos Estados Unidos, contendo as canções "Fotografia" (Tom Jobim) e "Meu samba, meu lamento" (Maurício Carrilho e Paulo César Pinheiro), entre outras. O disco, produzido por Guilherme Vergueiro, foi lançado no ano seguinte. Em 2001, participou da nova montagem da peça teatral "Bacantes", de José Celso Martinez Corrêa, encenada no Teatro Oficina (SP). O espetáculo foi gravado para lançamento em DVD. Nesse mesmo ano, participou do Projeto Sul América, show em homenagem a Vinícius de Moraes, realizado na Praia de Ipanema (RJ), ao lado de Roberto Menescal, Wanda Sá, Emílio Santiago, Toquinho e Os Cariocas. Ainda em 2001, apresentou-se no Museu do Açude e no Teatro do Planetário da Gávea, com o show "Vivendo Vinícius", interpretando obras do poeta e seus parceiros. O espetáculo contou com a participação especial de Geraldo Carneiro declamando poemas de Vinícius de Moraes. Nesse mesmo ano, realizou, na Casa de Cultura Laura Alvim (RJ), o show "Se é pecado sambar", interpretando o repertório do disco lançado no mercado norte-americano. Ainda em 2001, participou do show "Maricotinha", realizado por Maria Bethânia no Canecão (RJ), cantando, com Carlos Lyra e a cantora baiana, que comemorava seu aniversário de carreira, a canção "Primavera" (Carlos Lyra e Vinícius de Moraes). O espetáculo foi gravado ao vivo, para lançamento de DVD homônimo. Também nesse ano, apresentou-se na Lona Cultural Sérgio Ricardo, em Niterói, cantando samba e bossa nova, dividindo o palco com Geraldo Carneiro, que declamou poemas próprios. Em 2002, realizou temporada de shows no Vinícius Piano Bar (RJ). Nesse mesmo ano, gravou a faixa "Soneto a quatro mãos", música de Francis Hime sobre letra de Vinícius de Moraes e Paulo Mendes Campos, incluída como bônus track no CD "Choro rasgado", de Francis Hime. Cantou no evento que registrou o lançamento do disco, realizado na sede da gravadora Biscoito Fino. Ainda em 2002, apresentou-se nas cidades mineiras de Belo Horizonte e Tiradentes, em Rio das Ostras (RJ), no Bar Semente, reduto tradicional de samba e choro da Lapa (RJ), em show que homenageou Ciro Monteiro, e voltou a realizar temporada de shows no Vinícius Piano Bar (RJ). Em 2003, fez duas excursões a Europa. A primeira em Janeiro, Paris, no Satellit Café e na Itália em várias cidades. Voltou no verão para várias apresentações em Festivais de Jazz na Itália e na França. Se apresentou no CCBB de Brasília junto com o cantor Zé Renato no show em Homenagem a Lupcínio Rodrigues. Retorna a Brasília para se apresentar no Feitiço Mineiro acompanhada pelo músico Daniel Santiago, num show em homenagem a Vinicius de Moraes. No fim de outubro segue para o Japão onde vai lançar o disco “Mariana de Moraes” e se apresentar no Festival “Get’s Bossa Nova 2003”. Cantou no sarau "Te vejo na Laura", realizado na Casa de Cultura Laura Alvim, em homenagem aos 90 anos Vinicius de Moraes. Nessa oportunidade, foi apresentado o documentário produzido, pouco antes da morte do poeta, por Suzana e Pedro de Moraes. Atuação na Montagem dos Sertões em Berlim 2005 e temporada em São Paulo com O Teatro Oficina 2006, culminando na gravação em 2007 dos DVDS das cinco peças que compõem o projeto os Sertões. Além de Participação no SESC Pompéia no show de João Donato 2006 e em “Orfeu, homenagem a Niemayer, Tom Jobim e Vinicius de Moraes” pela comemoração de um ano do Auditório do Ibirapuera em Outubro 2006 que devido ao sucesso teve reprise em Março de 2007 em temporada de duas semanas no Auditório do Ibirapuera. Também lançou seu primeiro disco solo no SESC Pompéia em Abril e se apresentou com dois espetáculos no Carnaval Multi-Cultural da Prefeitura do Recife em Fevereiro de 2007. Em Maio fez turnê pela Europa com o maestro Edson Alves, onde presta homenagem ao cancioneiro do avô. Nela passaram por San Tiago de Compostela, Madri, Paris e Atenas. Em Julho do mesmo ano se apresentou no Festival de Inverno de Garanhuns com o grupo pernambucano Choro Brasil. Em Setembro, Outubro e Novembro retorna ao Teatro Oficina onde faz o papel de Ana da Cunha, mulher do Euclides na saga d..Os Sertões durante a turnê que passou por Salvador, Recife e também pelo Rio de Janeiro. Neste ano de 2008 já se apresentou em Porto Alegre, Ribeirão Preto, Campinas, Nice e no Morro da Urca. Tem turnê marcada pela Europa em Novembro onde participa de Projeto em Comemoração aos 50 anos da Bossa Nova na Salle Playel em Paris. Atualmente visa a criação de um novo trabalho em palco e disco.Abaixo, algumas de suas contribuições ao cinema nacional/ estrangeiro, e à TV brasileira:- Vinicius (2005)- Documentário- À la recherche d'Orfeu Negro (2004)- Nachtsonne (2004)- "Você Decide" O Grande Homem (1995) Episódio para TV- Alma Corsária (1993)- Paixão Cigana (1991)- Matou a Família e Foi ao Cinema (1991)- Olho por Olho" (1988) Novela de TV- Banana Split (1988)- Leila Diniz (1987)- Nem Tudo é Verdade (1986)- O Homem da Capa Preta (1986)- Fulaninha (1986)- Luz del Fuego (1982)- Tabu (1982)ALGUMAS OPINIÕES : ZÉ RENATO// “Eu cresci com a voz de Araci e hoje fico feliz vendo Mariana suingando e seguindo a mesma cartilha.” //ALFREDO RIBEIRO “… e como num passe de mágica fez surgir na atriz Mariana de Moraes uma pesquisadora musical e swing de bamba.” (JB 25/6/97) GERALDO CARNEIRO// “Mariana de Moraes encarna o casamento do melhor samba carioca da Época de Ouro com a atual música pós-tudo. Se a tivesse conhecido, o poeta William Shakespeare tivesse dedicado a ela o arremate de um de seus sonetos: “ Como o sol, novo e velho cada dia, Mariana reduz o que dizia.” //LUIZ MELODIA “Eu particularmente admiro Mariana como pessoa e como atriz. É uma forte promessa para nossa música e a sua voz é a afinação que eu precisava no meu violão.” ADRIANA CALCANHOTTO// “Me tornei fã de Mariana desde a primeira vez em que a ouvi cantar, no espaço Sérgio Porto, em 1995. A sua gravação de “Fotografia” é antológica, uma das coisas mais lindas que já ouvi na vida. Espero ansiosamente que ela comece logo a gravar discos para tê-los em casa.” //ELTON MEDEIROS “Seu núcleo familiar é constituído de grandes representantes das artes brasileiras. poesia , a música, a moda, a fotografia, o teatro e o canto, por exemplo, sempre fluíram nos ambientes em que Mariana de Moraes nasceu e conviveu. Daí, ser uma artista multifacetada que, com talento, tem dado sua contribuição nas de representar, desfilar, comunicar e cantar. E é cantando que oferece, aqui e agora, grande presente à nossa audição. De minha parte, o meu muito obrigado.”EDUARDO LOGULLO//"Nenhuma carioca se parece com Mariana de Moraes. Nenhuma carioca é tão carioca quanto ela. Nem seria a poética genética herdada do avô Vinícius de Moraes que a faz personagem incomum no Rio de Janeiro desse começo de era. Ela tem algo mais. Isso se chama it. Talvez pela abrangência artística de seu agrupamento familiar, que gerou fotógrafos, cineastas, autores e até modelos (no início dos anos 60, sua mãe, Vera Barreto Leite, foi manequim célebre na Europa), a trilha profissional de Mariana dificilmente seria outra. Mas é como cantora que Mariana de Moraes se destaca cada vez mais, por ampliar espaços artísticos através de repertórios que envolvem pesquisa, arrojo e elegantes retomadas de clássicos da canção brasileira. Antes de gravar este primeiro CD solo, ela dividiu shows ao lado de Maria Bethânia, João Donato, Elton Medeiros, Luiz Melodia, Roberto Menescal, Zé Renato, Jorge Mautner, Fernanda Abreu, Velha Guarda da Mangueira, Moreno Veloso, Edu Lobo, Jards Macalé, Bebel Gilberto, Zé Miguel Wisnik, Ná Ozzeti, Renato Braz e Arthur Nestrowsky e na Europa com Lenine, Seu Jorge e Celso Fonseca, Bossa Cuca Nova e tantos outros. E chegou a hora de Mariana de Moraes mostrar autonomia. Nesse disco-solo transforma canções emblemáticas, como Fotografia (Jobim) e Medo de Amar (Viníciu de Moraes), em releituras absolutamente pessoais. No álbum também se encontra o poder melódico de sambas extraordinários como Agora é Cinza (Bide/Marçal) e Se é Pecado Sambar (Roberto Martins), dois clássicos dos anos 50. O jazz norte-americano também ganha interpretações surpreendentes em I Fall In Love Too Easily (Kahn/Styne) e There Will Be Another You (Gordon / Warren), ambas gravadas pelo trumpetista Chet Baker – cuja voz intimista soa como forte influência nesse trabalho de Mariana." Seus últimos trabalhos de maior relevância foram a participação na Montagem dos Sertões em Berlim 2005 e temporada em São Paulo com O Teatro Oficina 2006, culminando na gravação em 2007 dos DVDS das cinco peças que compõem o projeto os Sertões. Alem de Participação no SESC Pompéia no show de João Donato 2006 e em “Orfeu, homenagem a Niemayer, Tom Jobim e Vinicius de moraes” pela comemoração de um ano do Auditório do Ibirapuera em Outubro 2006 que devido ao sucesso teve reprise em Março de 2007 em temporada de duas semanas no Auditório do Ibirapuera.Também Lançou seu primeiro disco solo no SESC Pompéia em Abril e participou em dois shows no Carnaval multi cultural da prefeitura de Recife em Fevereiro de 2007. Em Maio 2007 vai para Espanha para uma serie de shows em homenagem a Vinicius na companhia do violonista Edson Alvez e do Poeta Ferreira Gular, alem de shows em Paris e Londres.---------------------------------------------------- ------------------------ Mariana de Moraes por Eduardo Logullo"Nenhuma carioca se parece com Mariana de Moraes. Nenhuma carioca é tão carioca quanto ela. Nem seria a poética genética herdada do avô Vinícius de Moraes que a faz personagem incomum no Rio de Janeiro desse começo de era. Ela tem algo mais. Isso se chama it. Talvez pela abrangência artística de seu agrupamento familiar, que gerou fotógrafos, cineastas, autores e até modelos (no início dos anos 60, sua mãe, Vera Barreto Leite, foi manequim célebre na Europa), a trilha profissional de Mariana dificilmente seria outra. Mas é como cantora que Mariana de Moraes se destaca cada vez mais, por ampliar espaços artísticos através de repertórios que envolvem pesquisa, arrojo e elegantes retomadas de clássicos da canção brasileira. Antes de gravar este primeiro CD solo, ela dividiu shows ao lado de Maria Bethânia, João Donato, Elton Medeiros, Luiz Melodia, Roberto Menescal, Zé Renato, Jorge Mautner, Fernanda Abreu, Velha Guarda da Mangueira, Moreno Veloso, Edu Lobo, Jards Macalé, Bebel Gilberto, Zé Miguel Wisnik, Ná Ozzeti, Renato Braz e Arthur Nestrowsky e na Europa com Lenine, Seu Jorge e Celso Fonseca, Bossa Cuca Nova e tantos outros. E chegou a hora de Mariana de Moraes mostrar autonomia. Nesse disco-solo transforma canções emblemáticas, como Fotografia (Jobim) e Medo de Amar (Viníciu de Moraes), em releituras absolutamente pessoais. No álbum também se encontra o poder melódico de sambas extraordinários como Agora é Cinza (Bide/Marçal) e Se é Pecado Sambar (Roberto Martins), dois clássicos dos anos 50. O jazz norte-americano também ganha interpretações surpreendentes em I Fall In Love Too Easily (Kahn/Styne) e There Will Be Another You (Gordon / Warren), ambas gravadas pelo trumpetista Chet Baker – cuja voz intimista soa como forte influência nesse trabalho de Mariana." ------------------------------------------------------------ --------------- Artista Mariana de Moraes | Release CD Se é Pecado Sambar Mariana de Moraes, uma das herdeiras artísticas do poeta e compositor Vinicius de Moraes, lança seu primeiro CD solo no Brasil. Com mais de uma década de carreira musical, e há 22 anos atuando como atriz em filmes, peças e novelas, Mariana gravou seu primeiro disco com Zé Renato e Elton Medeiros ( A Alegria Continua - 1997) e participações nos discos Choro Bandido de Francis Hime, Samba pra Crianças,Trilha do Filme Vinicius, Brazilian Louge do selo Americano Putumayo, Nossa Bossa produzido por Celso Fonseca entre outros.Também foi uma das atrações a participação musical mais elogiada pela critica do documentário Vinicius, dirigido por Miguel Faria Jr., recorde de publico na estória do documentário brasileiro, com trezentos mil espectadores. Se é Pecado Sambar , que chega ao Brasil através da Lua Music, foi lançado nos Estados Unidos em 2001 e no Japão, em 2003. Feito a partir de um convite do pianista, compositor e arranjador Guilherme Vergueiro, que morava em Los Angeles. Amigo da família Guilherme, se surpreendeu quando a reencontrou adulta e cantora e ofereceu o projeto a um selo norte-americano. A idéia foi prontamente aceita mas com duas exigências nada difíceis de cumprir: duas músicas de Tom Jobim e dois standards do jazz. Para completar o time, Guilherme chamou o carioca Carlos dos Santos (Carlinhos Sete Cordas), que se desdobrou nos violões e demais cordas e assim o trabalho foi gravado ao vivo no estúdio em Los Angeles. "Sempre quis ser cantora desde os seis anos de idade, estudava piano com o Luiz Eça", conta Mariana, que apesar de forte ligação com a música, aos 14 anos virou celebridade como protagonista do filme A Fulaninha, de David Neves, e mudou de rota tornando-se atriz. No cinema, participou de 12 longas metragens como Nem Tudo é Verdade (Rogério Sganzerla); Estudou teatro com Antunes Filho e atuou em montagens como Os Sertões (Zé Celso Martinez Corrêa) e novelas (Vale Tudo e Olho por Olho) e por dois anos como apresentadora do (Caderno 2) de cultura da TVE.

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Documentario Vinicius de Moraes
Posted by on Tue, 06 May 2008 07:51:00 GMT