Instrumentos high-tech para pesca. Era tudo que os meninos precisavam. A música já estava lá... flutuando pelo quarto como diminutos fish-flies . Pulsando de uma libido sem parâmetros, ansiosa por reproduzir-se. Por propagar-se para além daquelas paredes quentes.
Com web/redes de arrasto granuladas em pixels, varreram o ar, seccionaram waves... Pescaram do rico oceano primordial tons raros e abissais. Do azul profundo quase negro, emergiram dreadlocks que solfejavam blues, cadenciados pelo espocar de estrelas funk-dançantes. Rastafaris de outros tempos, com corações valvulados bombeando eletricidade lÃquida.
Música injetável.
Deliciosamente pretensiosos. Compilaram 200 anos de musicalidade negra, para deixar doer num soul, que, inconformado, extravasa ira e prazer num reggae cibernético. Numa inaudita colagem, onde o eletrônico não se eleva além do orgânico e tampouco o orgânico atropela o eletrônico. Antes, caminham simbióticos. Espelhando o novo mundo que temos. De corpos artificiais, sistemas de comunicação gestados na ficção cientÃfica, e relações virtuais. E, por que não, música artificial? Gerada na noite após uma descarga elétrica.
Fixe seus sentidos neste som, perceba o ar que ele faz vibrar, respire-o. E permita que este pulso entre em seu corpo, seja seu corpo.
Viva na sua carne.
Peter Noya: Eletrônicos
Eduardo Padrão: Guitarras
Música eletrônica que mistura influências da musicalidade negra, como soul, dub e reggae. A banda propõe uma viagem no tempo, receptando a música na sua origem e transmitindo-a em uma linguagem contemporânea.
Você que é compositor, cantor, instrumentista, Dj, designer, faz qualquer coisa...
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