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RENEGADO LANÇA SEU PRIMEIRO DISCO: DO OIAPOQUE A NOVA YORK
Rapper mineiro comprova que não há barreiras para música de qualidade.
Revisitando estilos como a black music, ragga, dub e influências de ritmos brasileiros, o artista esbanja a identidade artÃstica que vem de casa, das ruas, do morro, das grandes cidades, do mundoO suÃngue consciente define o trabalho de um dos artistas mais promissores da nova geração da música nacional. Em seu primeiro disco solo, "Do Oiapoque a Nova York", Renegado reúne 13 canções nas quais mostra desenvoltura ao transitar livremente por vários estilos derrubando fronteiras e misturando o rap com ritmos brasileiros e latino-americanos.
"Do Oiapoque a Nova York" traz a denúncia ao mesmo tempo em que coloca o ouvinte para dançar, atraindo a atenção tanto de quem procura por letras inteligentes como de quem quer se divertir na pista de dança.A produção do disco é assinada por Daniel Ganjaman, um dos maiores produtores da atualidade, que além de integrar o respeitado coletivo paulistano Instituto, também já assinou a produção de trabalhos dos Racionais, Mombojó e Otto, entre outros.
Para ele "Do Oiapoque a Nova York" é um disco diferenciado dentro da cena hip-hop brasileira, tanto pela diversidade sonora quanto pelo teor das letras. "Acho que o Renegado conseguiu um meio termo entre a temática do rap feito na periferia e a poesia e o verso da música popular brasileira, como um todo", explica.Coisa rara dentro do mundo do hip hop, Renegado também é instrumentista e utiliza o violão em meio à s batidas eletrônicas do raggamuffin e do próprio rap, fazendo com que o disco adquira uma musicalidade rica e diversificada, indo além do que é feito no rap tradicional. Além disso as participações de convidados contribuem para a sensação de ausência de fronteiras musicais dentro do disco. Do hip hop paulista vieram Funk Buia (Záfrica Brasil) e Max B.O; da MPB mineira, Aline Calixto e Júlia Ribas; e da música latino-americana os cubanos Alayo, que veio ao Brasil especialmente para gravar o disco, e Cubanito, que reside em BH. O disco conta ainda com a participação do mestre Gil Amâncio e com a delicadeza das Meninas de Sinhá, preciosidades musicais vencedoras do Prêmio TIM vindas da comunidade do Alto Vera Cruz, a mesma onde vive o rapper Renegado."Do Oiapoque a Nova York" é um disco independente que será lançado em 26 de agosto com duas tiragens especiais: uma vendida a preço popular de R$ 5 e outra vendida por R$ 15, além de estar disponÃvel para audição no site do artista, www.arebeldia.com.br,que será lançado na mesma data. Desta forma, o álbum estará disponÃvel para todas as classes sociais, sem distinção.Dois vÃdeos-clipe estão em fase de produção e virão em seguida ao lançamento do álbum: "Renegado", com direção do músico e videomaker César MaurÃcio e "Conexão Alto Vera Cruz / Havana", dirigido por Denis Leroy, que também assina a arte gráfica e o site do artista.
Sobre Renegado
Renegado é um rapper brasileiro nascido e criado na comunidade Alto Vera Cruz, na zona leste cidade de Belo Horizonte. Autodidata, o músico começou a cantar aos 13 anos, ao mesmo tempo em que deu inÃcio à sua atuação em movimentos sociais. Em 1997, foi um dos fundadores do grupo de rap NUC (Negros da Unidade Consciente), com o qual se apresentou por todo o Brasil e em paÃses da América do Sul, Ãfrica e Cuba. Posteriormente, o NUC tornou-se uma ONG, presidida por Renegado, que desenvolve trabalhos sócio-culturais junto a jovens de comunidades carentes com o foco principal nos jovens do Alto Vera Cruz.A partir de 2006, após o convite da produtora Danusa Carvalho para se apresentar no projeto Stereoteca, Renegado passou a se dedicar tambem à carreira solo e desde então vem acumulando uma bagagem de shows e participações em apresentações de outros artistas. Em sua carreira solo Renegado investe na incorporaração de outras referências musicais como reggae, maracatu, música cubana, samba além de outras influências da cultura tÃpica brasileira e de tradições regionais, sem, no entanto, abandonar caracterÃsticas do tradicional rap norte-americano e o apelo social do rap brasileiro.