Punk rock from Goiânia, Goias, Brazil. Agression in lyrics, rough sound, cruel insights, screams and kicks. Enjoy... or not!
"Quando crianças, nossas frustrações geram raiva. Adolescemos, olhamos para fora da janela de casa, vemos crueldade, canalhice, mentira, exploração e sentimos revolta. Finalmente adultos, ainda olhando pela janela e vendo o mesmo cenário doentio. Agora temos ódio. E nosso ódio é vermelho escuro, pegajoso e cheira forte, nosso ódio escorre devagar através de nossos dentes trincados, nosso ódio sai no grito, no berro, no urro. Nosso ódio é punk rock. Agressivo, maldoso, vingativo, brutal. Nós somos o SANGUE SECO.
Aurélio na bateria, Flávio no baixo, Guga na guitarra e Eduardo no vocal. Banda de punk rock goiana com histórico de festivais e shows pelo paÃs, abrindo palcos para Cólera, Garotos Podres e outras grandes bandas nacionais e internacionais. Com o CD "No ar cheiro de matança" recém lançado, o SANGUE SECO traz o olhar injetado e insano, velocidade, peso e crueldade para o palco."
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SANGUE SECO - formação oficial, feia, forte e formal (Eduardo, Flávio, Guga e Aurélio)
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O SANGUE SECO fez seu primeiro ensaio dia 31 de janeiro de 2005. Nesse tempo, ensaios freqüentes, letras saindo pelo ladrão e vontade de tocar punk rock no último volume deram um repertório para a banda de dezenas de músicas. Os temas são diversos: anarquismo, terrorismo poético, poesia do submundo, anti-clericalismo, sarcasmo, ironia, humor negro, simpatia pelo reflexo brutal da vida. Faz um punk rock virulento, com vocal gritado, mas inteligÃvel. Tem guitarra nervosa e baixo potente, além de bateria quadrada e eficiente, como o bom punk rock pede. Em agosto de 2005 lançou seu CD demo com seis faixas produzidas pela banda. As músicas ressaltam os extremos da banda: mania de perseguição (Inimigo Ãntimo), um manifesto anti-clerical (Não religião), rancor (Já que é assim), confusão mental (Crush the clowns), provas de amor pela vida até o último segundo (Sexto minuto) e o submundo da violência e da vingança (Presente em papel de pão). Pretende expandir seu som, levando-o até aos buracos mais improváveis, para divulgar suas idéias, que são a essência da banda. Buscando espaços para divulgação do seu barulho nervozzo, o SANGUE SECO já teve a oportunidade de tocar com grandes bandas do rock nacional, já tendo tocado em aberturas de shows de Garotos Podres, Mukeka di Rato, Matanza, Tequila Baby e Cólera (grande momento!), por exemplo, além de participações furiozzas no Bananada 2006 e 2007, no Calango Rock em Cuiabá, na 5ª Edição do Vaca Amarela e no 13º Goiânia Noise Festival; ouvindo sempre comentários elogiosos a suas músicas e também ao desempenho no palco. O SANGUE SECO acredita no engajamento de sua música, tanto quanto de seu comportamento, por contar com integrantes todos na faixa dos 30 anos de idade, profissionais com carreiras desenvolvidas e com postura politizada e consciente. Usando o punk rock como alternativa de descontração e entretenimento, até mesmo para seus integrantes, mas sempre buscando maior conscientização através de suas letras. E isso já se reflete no reconhecimento apresentado pelas pessoas que buscam seus shows.
E agora no final de 2008 chega "NO AR CHEIRO DE MATANÇA", o primeiro Cd "cheio" e oficial da banda, lançado pelo histórico e sério selo OneVoice de Rodolfo Morais.
Em 2008 o SANGUE SECO aumenta seu peso (literalmente) com a entrada de Aurélio Claudino na bateria. Aurélio é outro dino lendário do rock pesado desgracento da região, já tendo tocado em inúmeras bandas da vertente punk/HC da cidade, trouxe peso, agressividade, técnica e mais um amigo das velhas datas para a banda. Com essa formação a banda foi ao CETE em dezembro de 2008 para o lançamento de seu cd "NO AR CHEIRO DE MATANÇA", numa festa com as bandas Cicuta, Señores e Woolloongabbas a noite foi intensa. Com quase uma hora e meia de show o SANGUE SECO desfilou todas as suas músicas e outros clássicos do punk rock, levando as pessoas a se emocionar ouvindo "Valas de esgoto" do HC 137, contando com a presença de Marlos "Japão" no baixo, compondo uma justa homenagem à banda histórica da cidade (lembrando que Guga, Flávio, Aurélio e o convidado Japão já tocaram no HC 137). O final apoteótico com "Sexto Minuto" e toda a platéia cantando junto emocionou os presentes, mostrando que punk rock pode ser feito com melodia sem ser melodioso, pode ser emocionante sem ser emo e pode ter ódio mesmo cercado de amigos.
Agora o SANGUE SECO consegue ser ainda mais cruel, violento e maldoso. E se prepara para seu próximo disco misturando ainda mais a brutalidade do som com a consciência das letras, provas disso são "Treblinka, capital do inferno" e "Murdock", duas das novas músicas da banda.
CONEXÃO PEQUI:
Por Fellipe CDC, do Terror Revolucionário
SANGUE SECO: Punk-Rock com cara de Rock ou Rock com cara de Punk? Talvez esse ‘tostines’ explique o fato de enquadrarem a velha Inocentes como uma banda Punk. No SANGUE SECO, banda de Goiânia, e nova investida de meu amigo, poeta e multi-banda Guga Valente, vai por aà e segue além. Tem muito de Mercenárias e Replicantes aqui também. A banda gravou um caprichado CD demo, com 6 boas composições com toda a simplicidade e eficiência do velho Punk-Rock ou Rock-Punk, sei lá. A gravação ficou um pouco baixa, mas nada que comprometa. As letras são bem escritas e fogem do ponto comum. A capa é muito legal (psicose na veia!) e comprova que dá para fazer coisa bonita utilizando apenas o bom e velho P/B. Destaque para a voz acertada de Eduardo, o Inimigo do rei, e um todo especial ao CDr com desenho de vinil.
SANGUE SECO is very cool!
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SANGUE SECO – Demo
Por Vinicius Lemos, do site FanROck – www.fanrock.com.br
Uma quantidade Ãmpar de bandas chega ao mercado independente todos os dias e meses. Cada vez mais as bandas estão correndo atrás de sua vida e lançando material para ouvirmos, tanto que nem temos como com uma equipe reduzida como a do FanROck dar vazão a tanto material que chega para a gente. Mesmo assim, sempre estamos atentos à s boas novidades do mercado. A banda SANGUE SECO é um bom exemplo das novidades que surgem no mercado independente nacional, mais precisamente de Goiânia. O Ep “Demo†já fora citado por mim mesmo quando da minha escolha dos melhores de 2005 e fora citado como 5º melhor Ep do ano de 2005, e não é por menos isso. Punk rock na veia, direto, cru, sem meias palavras, direto ao ponto mesmo. Assim é a melhor forma de descrever esse Ep, que tem vários destaques apesar de poucas músicas. A melhor música é “Já que é Assim (Ja Ja, Nnerds)â€, refrão colante, guitarra limpa e agressiva, vocal punk na certa, e engajamento, o que se torna muito importante quando se trata de uma banda punk. Outro destaque fica por conta de “Não Religiãoâ€, outro petardo no ouvido digno de ser ouvido em volume alto, máximo, ensurdecedor, para chegar mais rápido aos tÃmpanos, pois é um punk de primeira. Uma banda muito promissora, iniciante, claro, mas promissora. Parabéns para a banda. Seja no engajamento, seja na qualidade do punk feito.
Minhas primeiras impressões
por Hélio Zancopé, baterista dos Woolloongabbas
Quero falar da minha primeira impressão também. A primeira vez que vi a banda foi no DCE da UFG porque era show do Hang The Superstars, mas tive uma agradável surpresa quando SANGUE SECO subiu ao palco, até então uma banda desconhecida por mim. Naquele momento me fez lembrar justamente o que escreveu o Felipe na resenha, uma banda de rock-punk ou punk-rock estilão Replicantes. O que me chamou a atenção mesmo foi a energia dos integrantes tocando ali com todo amor pela música e as letras excelentes. Hoje a cada show que eu vou fico mais fã da banda e com as letras na ponta da lÃngua porque SANGUE SECO me agradou desde a primeira vez!
Rock colegas !