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VYTÓRIA RUDAN

About Me

Giuseppina Maria Grazzia Victoria Gabriella Eduarda Frederica Augusta Manuela Rocha França Pieranti (o meu nome de batismo) – cantora e compositora, natural do Rio de Janeiro. Artisticamente, uso um conciso Vytória Rudan.A música, desde criança, já fazia parte da minha vida, aliás (risos), minha relação com ela, posso garantir, começa antes mesmo do meu nascimento aqui, neste planeta terra. Ao lado do coro, orquestra sinfônica, bailarinos e solistas , "eu tava lá" bem no meio do palco do Teatro Municipal do Rio de Janeiro assistindo, num aconchegante camarote VIP, a eventos musicais, dentro da barriga da minha mãe(Diva Pieranti), uma cantora de Ópera (das melhores , por sinal). Ela cantou (até os sete meses de gravidez) e eu lá com ela, ouvindo as áreas , intermezzos e pizzicatos ... Assim que nasci, o que se ouvia de música popular lá em casa, era a voz desbragada da Ângela Maria carregada de sentimento com seu “Babaluuuuu” e é claro, Dalva de Oliveira (ai Meu Deus! Barracão de Zinco ! Ainda não havia completado dois anos e contam , aqueles que assistiam à cena, que eu tentava imitá-la e como eu me esganava, insitindo em atingir aquelas notas agudíssimas...). De vozes masculinas, o Altemar Dutra ( “Sonhei que eu era um dia um trovador , dos velhos tempos que não voltam mais” e Agostinho dos Santos ! Que delícia era ouvi-los na vitrolinha que ganhei ! Com quatro anos, já produzia meu próprio espetáculo! (ahaha) Arrastava as cadeiras, improvisava um microfone com qualquer objeto semelhante que descobrisse pela casa ( o meu favorito era um pedaço do cabo da vassoura que vovô havia cortado para mim) e cantava , cantava , cantava e me “sentia”, sonhando em um dia ser cantora de verdade! Grande Otelo e Aisita! O que? Um show à parte! Amava! Minha tia e meu tio( ex artistas do Teatro de Revista na Companhia do Procópio Ferreira), sentavam-me no colo e cantavam aquelas canções maravilhosas : Lupicínio, Cartola, Adoniran ... Por parte de avós italianos, herdei as cantigas napolitanas. Vovó , cantava no coro do colégio quando pequenina, tinha uma voz linda!E Rita ? A Pavone? O repertório dela era a melhor parte do meu show. “ Datemi un martelo” ou a outra “Che mi importa Del mundo” ! Também, na minha fase rock aqueles meninos de Liverpool, os Beatles (hum...coisa muito séria...) Salve – salve! Lennon e McCartney e todo aquele contraste de harmonia barroca acompanhando suas canções inesquecíveis. Aquela inovação, do rock and roll à psicodelia, aquela mistura, criatividade, enfim, tudo neles me fascinava. Mas a maior paixão , “Dois na Bossa”, Jair Rodrigues e Elis Regina chegaram! Escutava dia e noite a gravação - Teatro Paramount em São Paulo. Era um tal de "Upa, Neguinho" pra cá, "Upa Neguinho" pra lá! Aos sete anos, meu primeiro contato com um instrumento, o violino. Uma relação que durou pouco, pois apesar de amar o seu timbre , descobri logo que não era o meu instrumento, pois não me acompanhava enquanto eu cantava. Mas logo veio “o quatro” (Venezuelano). No seu formato, é maior um pouco que o cavaquinho, tem quatro cordas e sonoridade próxima à do violão). Nele , aprendi a tocar e cantar ritmos latinos. Desde pequenina, sempre que acontecia algum evento importante na escola, lá estava eu, só que agora, “eu e o quatro”, histrionicamente contracenando, abrindo todas as festividades do Colégio. Então, começou a Era dos grandes Festivais (Record e Rede Excelcior). Descobri Caetano Veloso e sua irreverência, sentado no chão do palco da TV Record, de terno e gravata , cantando “Alegria, Alegria”. Depois, o Maracanãzinho. O Taiguara ? Ah... Eu chegava a fechar os olhos para ouvi-lo. Acho até que ele foi minha primeira paixão platônica. Milton Nascimento e Chico Buarque de Holanda . “Travessia”, “Morro Velho”, “A Banda”, “Carolina”. Aos 8 anos, estreei na ópera “Zazá”, de Leoncavallo – A jornalista D’or , em sua crítica da Ópera escreveu : “ Enquanto a criançada, principalmente nos grupos escolares da cidade, comemora festivamente o “Dia da Criança”, Giuseppina Pieranti Rocha França, de 8 anos, primeira aluna de sua turma, no segundo ano primário do Colégio Jacobina, ensaia seu papel de “Totó”, na Ópera “Zazá” que estréia amanhã, às 20h15m, no Teatro Municipal”. Continuando, ela comenta : “Merece registro especial a menina Giuseppina Pieranti, filha de Diva, na vida real, mas , em cena, com o nome de «Totó Dufresne , filha do amante de Zazá» . Com seus oito anos apenas, foi um elemento de aparência sisuda, porém meiga, constituindo uma estréia promissora e que prendeu a atenção pela compenetração e segurança do seu trabalho.” Enquanto eu estudava e ensaiava para a Ópera, arrumava tempo para assistir aos Festivais. Foi aí que se deu o meu contato mais íntimo com a música popular. Tive sorte, que safra! Milton, Chico, Caetano, Ivan Lins, Gilberto Gil . Aproveitava que minha mãe era jurada e lá ia eu na cola dela , não perdia um. Mas a música clássica ainda era a tônica ! Aos onze anos, fui convidada para protagonizar uma Ópera. “Amahl e os visitantes da Noite” de Menotti. O desvio do caminho erudito aconteceu quando ganhei , de presente de Natal ,aos onze anos, aquele bendito violão e comecei a compor. Uma ida sem volta. Professor Evilásio ( meu primeiro e único professor de violão) me ajudou nesta mudança de rota. Na escola, recebi um convite para participar do Festival de Colégios. Eu já havia feito duas músicas. Porque não? E lá fui eu . Classifiquei-me com os prêmios de melhor intérprete, melhor comunicação e primeiro e segundo lugar. Imaginem vocês, o Manuel da Conceição, o Mão de Vaca , que era presidente do juri, subiu ao palco para tocar comigo minha canção vencedora. “ É ...”, eu pensei. “Dá pé ! Eles gostam do que eu gosto e do jeito que eu faço aquilo que gosto." Cresci, com o violão debaixo do braço. Mais tarde, participei do Festival Universitário de Música Popular Brasileira. Além do segundo lugar, recebi também o prêmio de melhor intérprete, o que me rendeu uma bolsa de estudos para concluir o meu curso e um premio em dinheiro: comprei meu segundo violão e “caí na estrada”. Gravei um disco infantil pela taba (selo da Editora Abril), a convite do jornalista , critico e produtor João Luiz Albuquerque), fiz uma apresentação especial no Festival do Clube da Light , cantei em eventos, em Praças Públicas, no Rio e em Belo Horizonte (meu primeiro show – Palácio das Artes), cantei em Praça de alimentação (Barra Shopping), cantei jingles durante algum tempo (Champion, Salsicha Longuete, leite de coco Maguary, etc). Cantei na noite, nos bares da vida e em festivais ! Ah! Os festivais! Viajei muito por aí afora! Me apresentei em teatros, ginásios, clubes e sedes. Em São Paulo, em vários locais no interior do Rio, Paraná, Minas Gerais , Bahia, enfim, aonde os festivais me levavam. Ganhei prêmios , experiência , amigos e parcerias . Convidada pelo diretor artístico da Som Livre, Max Pierre, cantei no disco de coletânea de músicas do compositor Cláudio Rabello (canção inédita do Cláudio Rabello e Torquato Mariano). Produzido por Sérgio Benevenuto , arranjos, programações e teclados do Lo Miranda e participação especialissima de Fernando Caneca, fizemos um trabalho autoral independente. Um pouquinho antes de finalizá-lo (masterização), o diretor do selo Banana Beat me chamou para fazer parte do cast da sua gravadora. Sérgio e eu pagamos pra ver ,aceitamos o convite e iniciamos um novo projeto ao lado do produtor , tecladista, compositor e arranjador William Magalhães (junto com o Benevenuto). Quanta experiência! Enquanto fazia um curso de formação de atores na Cal, logo após voltar de Santiago (Espanha), onde fiz o Caminho à pé, o tecladista e arranjador Wagner Caetano e eu trabalhamos em outro projeto durante dois anos e meio. Quando estavamos quase terminado , fui convidada para ser assistente de direção numa remontagem de uma ópera – “Viva La Mamma”, temporada de um mês no CCBB . Mais uma vez a ópera ! Em março de 2003, reencontrei num evento algumas cantoras, amigas dos Festivais, que não via há muito tempo. Então, subimos juntas no palco para darmos uma canja. Nina Joh, Clarisse Grova, Andréa França e eu. O produtor da casa, que lá estava, Luis Fontana, nos assistiu e no dia seguinte nos convidou para participarmos de um projeto, as quatro. Iniciamos com essa formação o Projeto Mulheres de Antenas, com direção de Ernesto Picolo . Foram convidados especiais do projeto: Moska, Jorge Vercillo, Isabela Tavianni , Fátima Guedes , Lucinha Lins, Fafy Siqueira , Camila Costa e Lúdica Música, com os quais tive o grande prazer de dividir o palco. Ao mesmo tempo, na Temporada do Teatro Municipal do Rio de Janeiro de 2003 fui chamada para fazer assistência de direção, desta vez, da ópera Rigoletto de Verdi.. Participei (2004 e 2006) de duas montagens da Ópera Popular Alabeh de Jerusalém do compositor Altair Veloso, interpretando diferentes papéis . A Ópera outra vez! Hoje, estou escolhendo repertório para meu cd autoral . Nele, certamente estarão algumas parcerias retiradas dos dois projetos que não concluí ( Jorge Vercilo, Flavia Virginia, Paulo Cezar Feital, Irinea Maria ,Andrea Gabriel e Alzah Alves). Outras parcerias recentes, com a Cacala Carvalho e Emerson Mardhine, Camila Costa e com Túlio Borges, compositor do Planalto (Brasília), também estarão no cd. Então, essas, são algumas passagens da minha parceria com a música. Além de estudar interpretação com o professor de música popular Pepe Castro Neves, estudei técnica respiratória e dicção com o professor e cantor lírico Paulo Fortes. A despeito da minha formação erudita, não há no meu estilo e em meus interesses artísticos nada de elitista, de hermético ou complicado . Como compositora, busco uma linguagem clara, de frases diretas e simples. Qualquer um, em qualquer faixa etária e social, pode compreender facilmente meus versos e músicas. Eu não canto para grupos fechados, não participo de paróquias artísticas e não me inscrevo em plataformas políticas. Faço boa música, canto, interpreto e só, porque eu amo o que faço. Espero que você goste do meu trabalho! Um grande beijo! VYTÓRIA RUDAN
* Com excessão das foto com o Moska, que é da Vânia Laranjeiras, todas as fotos foram tiradas por Moema Andrade

My Interests

Music:

Member Since: 10/16/2006
Influences: A Santíssima Trindade : Elis Regina, Rita Lee e Marina Lima. Angela Maria, Dalva de Oliveira e Altemar Dutra . Jair Rodrigues e Wilson Simonal. Gilberto Gil, Milton Nascimento, Ivan Lins , Gonzaguinha e Djavan. Mercedes Sosa e Pablo Milanés. Stevie Wonder , Burt Bacara e G.Benson. Carly Simon, Whitney Houston e Sade . Diva Pieranti, Puccini, Verdi, Poulanc. Taiguara, Cartola e Fernando Pessoa . Ultimamente , Torquato Neto, Friedrich Nietzsche , Arlindo Cruz e os novos cantores(as) , compositores(as) sambistas da Lapa.

Músicas:

PLANADOR(Vytória Rudan e Andrea Gabriel)
Mulheres de Antenas
Vytória Rudan – Voz solo e violão
Ninah Jo e Gisa Pithan – vocal e violões aço


ALMA COMPANHIA(Vytória Rudan)
Lo Miranda - Arranjo , programações e teclados
Fernando Caneca - Guitarras-
Sérgio Benevenuto - Produtor-

CLAREAR
(Octavio Burnier - Mariozinho Rocha)
Vytória Rudan –voz, violões, concepção e arranjo–
João Correa - gaita

ACALENTO (Túlio Borges e Vytória Rudan)
Vytória Rudan e Túlio Borges - vozes
Type of Label: Unsigned

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