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Anna Luisa – GIRANDO (por Rodrigo Maranhão)..................................................
..........................Anna Luisa já dava mostras de seu talento no primeiro CD “Do Zeroâ€. Ali já se percebia uma artista atenta. Com antenas voltadas para o Brasil e captando em ondas cariocas.
No novo trabalho, Anna continua visitando ritmos como quem visita casas. Com pés descalços e uma intimidade respeitosa. Mas sem falsas cerimônias, que a música pede passagem. Em “Girandoâ€, a jovem cantora e compositora continua sua viagem musical. E muito bem acompanhada.Na direção Emerson Mardhine, mantendo o leme com firmeza; a produção competente de Rodrigo Vidal; a guitarra visceral de Fernando Caneca; as levadas de Carlos César; o violão de Eugenio Dale e as percussões de Siri e Marcelo Costa formam a base sonora do trabalho. Base mantida da temporada passada, pois é difÃcil mexer em time que está ganhando. E mais do que algumas vitórias, o que une a turma é a afinidade musical. Isso faz o CD esquentar. É nÃtido que existe liberdade criativa entre eles, e Anna sabe dividir os holofotes. Anna sabe somar.Durante a viagem, alguns personagens da cena carioca vão aparecendo. Nicolas Krassik e os Cordestinos, Rio Maracatu, Marcelo Caldi, Ana Clara Horta, Carlos Trilha, Léo Fernandes. Além das participações de Dadi e Edu Lobo, que fecha o disco cantando com Anna seu “Cordão da Saideiraâ€, com direito a batuque do bloco Quizomba.E é nesse equilÃbrio entre clássicos e novos. É nessa convivência de diferenças tão afins que reside o grande acerto de “Girandoâ€. Numa época em que se discute com qual sigla definir a música que a nova geração faz, Anna se apressa em dizer que fazemos música brasileira e ponto.
Ao colocar lado a lado duas faces da MPB, Anna mostra que existe um fio condutor que une compositores de duas gerações. E é acreditando mais nas afinidades que nas diferenças que ela segue.Segue fazendo canções. Tem feito coisas belÃssimas, destaque para “Bailarina do Mar†onde a melodia me faz lembrar Clara Nunes e as coisas que ela gostava de cantar. E é muito bom lembrar de Clara através da Anna. Na ditadura da modernidade, é confortante ouvir uma canção tão simples quanto bela. A cantora ainda mostra parcerias com Edu Krieger, Emerson Mardhine e Rodrigo Vidal.Mas apesar do talento pra compor, gosta de vasculhar os baús e achar aquela composição esquecida. Foi assim quando me procurou, antes de gravar seu primeiro CD. Dias depois, ela e Rodrigo Vidal estavam lá em casa, escutando mais de vinte músicas. Sabe que num paÃs tão musical quanto o nosso é preciso costurar os pedaços que vamos catando no tempo. Fragmentos de uma cultura riquÃssima e apaixonante. Que permaneça viva, sempre......................................................
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Release / Anna Luisa - "Do Zero" (Por Helena Aragão/2006) -
Do zero e já a mil!
Quantos degraus tem a subir uma cantora que começa do zero? Anna Luisa (www.annaluisa.com.br), uma carioca da gema de 27 anos, voz valente, simpatia natural e energia à flor da pele, começa a trilhar o caminho "oficial" agora, com um CD que, não à toa, foi batizado de "Do zero". Mas como "Do zero" não é sinônimo de "do nada", pode-se dizer que Anna já seguiu uma estrada de disciplina e vontade para chegar até aqui. As aulas de canto e violão acompanharam a infância e viraram pontos de referência da rotina. A ponto de, mais tarde, fazer com que ela "rasgasse os mapas do caminho" a que o diploma de Psicologia poderia a levar, num paralelo curioso com a letra de Cabra-Cega, canção dela que abre o belo disco de estréia.Num paÃs acostumado com cantoras-intérpretes, Anna chama atenção lançando um CD que conta com metade das músicas de sua autoria, com ou sem parceria com membros de sua banda, formada pelos ótimos Fernando Caneca (guitarra), Emerson Mardhine (baixo), Eugenio Dale (violão), Ricardo Siri (percussão) e Lourenço Monteiro (bateira). "Cabra-Cega" (Anna/Emerson Marhine), com sua pegada no forró, já é sucesso nos shows da moça. "Todo fim" (com Eugênio Dale), singela canção de amor com um fio de pé no chão, cai como luva na interpretação delicada da autora. "Pedacinho da vida", só dela, tem sabor de boas lembranças (quem não as cultiva com música?) e pegada pop despretensiosa. Contraste com "Serena" (com Mardhine), onde, bem marcada pelos tambores convidados do Rio Maracatu e pela guitarra intensa de Caneca, a voz de Anna ganha peso digno de quem "foi pro maracatu para ficar serena". Para completar a variada salada autoral, o samba suingado "Depressa" (a última com Mardhine) encerra a lista dando aquela boa sensação que vem com a audição de bons discos. Aquele tÃpico "que-pena-que-já-acabou".Um bom intérprete é aquele que sabe escolher o repertório a se encaixar em seu estilo e sua voz. Pois Anna se cercou de gente boa para rechear o disco e soube selecionar pérolas perfeitas para seu universo musical. Mostrou como já tem o respeito de bons compositores para estrear canções nunca dantes ouvidas: das seis canções de outros autores, cinco são inteiramente inéditas! Pedro LuÃs, que carinhosamente a "apadrinhou" no projeto Novo Canto, em 2005, entra com duas irresistÃveis: a forte "Do Zero" (a canção em parceria com seu Jorge dá nome ao disco e conta com a participação do próprio Pedro na gravação) e a dengosa "Vale quanto pesa." Rodrigo Maranhão não faz por menos: são de sua autoria o xote-eletrônico "O osso", a bossa gilbertiana "Pra Tocar no Rádio" (da qual ele participa em suave dupla com a cantora) e reflexiva "Ciranda".
Para completar, a única regravação, "Um par", de Rodrigo Amarante, mostra um outro mérito inegável da intérprete: o de acrescentar algo de novo a uma música já conhecida. A bonita canção, que no disco "Ventura" dos Los Hermanos tinha arranjo marcado e rápido, talvez em referência à criança da letra, aqui ganha uma densidade peculiar, com direito a cuÃca, guitarra bem melódica e uma dramaticidade na voz que transforma tudo .. não em melhor ou pior, apenas diferente. E muito bom.
Seja como autora ou como intérprete, Anna consegue nessa estréia o mais importante: fazer sua voz servir à música. Ou a música servir à sua voz? Não importa: saber dosar a interpretação de acordo com os tantos estilos presentes no disco não é coisa de principiante. Esta é Anna Luisa, do zero e já a mil.........................................................
..............................................RESENHA por Antonio Forni (http://www.musibrasil.net)Anna Luisa -..Do zero.. /
Produzione indipendente - **** /
Arriva da Rio la giovane cantante e compositrice Anna Luisa, tra le piacevoli novità di quest’anno. Il suo disco di debutto, prodotto da Rodrigo Vidal, propone un pop accessibile, con profonde radici nel samba e in altri consolidati ritmi regionali. Un lavoro basato sulla forza di una voce duttile e dotata di personalità . Mescolando modernità e tradizione, la bella carioca non offre un prodotto rivoluzionario ma dimostra grande maturità , gestendo al meglio i cambi di ritmo e limitando i legittimi tentennamenti dell’esordio discografico. Il repertorio è costruito in sicurezza, con l’ausilio di coautori di fiducia ed esperienza. Anna Luisa stessa ha già calcato palchi importanti, come quello del Mistura Fina e si è distinta animando le rodas di samba del Bloco Quizomba e di altri importanti collettivi della sempre effervescente scena musicale della Lapa. A quell’ambiente appartiene Pedro LuÃs, leader del gruppo A Parede, il quale firma con il talentuoso Seu Jorge e interpreta in duetto con Anna il pezzo dalla decisa impronta rock che dà il titolo all’album. Suo anche il sereno reggae de raizes “Vale quanto pesaâ€. Bello il sambinha piccolo, piccolo “Pra tocar na rádioâ€, che Anna Luisa divide con il “parceiro†Rodrigo Maranhão. Ancora samba, questa volta nell’inconfondibile stile Los Hermanos, nella versione di “Um par†di Rodrigo Amarante, tratta dal repertorio del gruppo. Poderoso il maracatu “Serena†scritto da Anna con Emerson Mardhine, pezzo che si muove in un territorio caro ad uno degli artisti di riferimento della cantante, il grande Lenine. Inconfondibile sapore di “interior†in “Cirandaâ€, ancora di Maranhão, con testo a tema, sospeso tra Lampião e São João. I brani che più colpiscono sono il primo e l’ultimo del cd. “Cabra-cega†ha tutti i connotati del singolo, di sapore ancora una volta agreste e dal gusto nordestino. “Depressa†è un samba disarmante nella sua limpida semplicità , cantato intensamente e composto a quattro mani con Mardhine. Dopo la stagione elettronica, l’impressione è che il Brasile abbia voglia di buone sensazioni acustiche e di suoni più tangibili. La tendenza è verso l’abbandono di atmosfere eteree e levigate. Si torna invece ad affondare le mani nel fertile humus di una storia musicale dal valore inestimabile. Un tempo che sembra perfetto per Anna Luisa, interprete e autrice dal futuro roseo. Il talento e la preparazione ci sono, il cammino è quello giusto, la gradevole presenza non potrà che giovarle. real editor best profile tools real editor best profile tools
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