ENTREVISTAS [f.e.v.e.r.] Agressivo,Visceral,Melódico-EmocionalDepois de alguns pequenos lançamentos, mas com elevada qualidade e grande valor artÃstico, eis que finalmente chega o primeiro longa-duração dos F.E.V.E.R, "4st". Um trabalho muito contundente, que mistura muitos estilos de música e que nunca perde a rota certa. Uma construção homogénea e muito coesa.1 - Satisfeitos com o resultado final deste ultimo trabalho? Filipe von Geier - Sim. Foram necessários bastantes meses, muitas experiências, muitas variações, muito limar de arestas, muita comida e litros de cerveja. Com a dedicação que houve, tanto trabalho teria sido em vão se não nos satisfizesse. É claro que, tendo em conta o grau de exigência que temos de nós próprios, quase que podemos dizer em tom de piada, que mal acabámos este álbum, já podÃamos ter feito melhor. Porque se pode sempre fazer melhor. Isto poderia remeter para a questão da perfeição, coisa que, dado o seu pendor filosófico, teria de ficar para uma discussão num outro dia. De uma forma simplificada: reunimos uma série temas que compusemos para um disco e, num longo percurso em que amadurecemos esse material, fizemos com que resultasse naquilo que queriamos.2 - Como têm sido as reacções e feedbacks ao disco, por parte dos fãs e os média?LuÃs Lamelas - Temos tido reacções bastante positivas relativamente ao "4st_Fourst" e satisfaz-nos saber que têm compreendido e gostado do nosso trabalho. As reacções ao vivo também têm sido boas. Esperamos gravar o segundo video deste álbum que será o do tema "Twilight Roadkill" brevemente e avançar com a segunda parte da promoção no inÃcio do próximo ano.3 - Após as edições dos Ep..s, porque esta demora para a edição deste primeiro longa duração?Filipe von Geier - Em parte, pela mudança de line-up da banda. Depois da edição e promoção do EP "Iconflict", a saÃda do baterista de então provocou um certo marasmo no que se refere a ensaios focados no processo de composição. Não que estivesse-mos parados. Estivemos ainda ocupados com da edição do álbum de remisturas "Electronics" que reúne os temas dos dois EPs anteriores, por exemplo. Foi só com a entrada do Pedro Cardoso que reunimos as condições para a composição do "4st" e em parte também, como já referimos, esse processo e sobretudo os de gravação e produção levaram o tempo que foi necessário para que o resultado nos satisfizesse.4 - O que significa "4st"?Filipe von Geier - Por um lado, tinha-mos três edições antes desta - dois EPs e o álbum de remisturas. Fez sentido encaixar um número 4 no tÃtulo. Por outro, foneticamente é uma coisa muito próxima da palavra inglesa para "forçado" mas escrito da uma maneira peculiar.5 - Fala-nos um pouco do conceito lÃrico e do imaginário no qual "4st" assenta ?Fernando Matias - O conceito de "4st" surgiu de uma forma quase casual. Não havia uma intenção inicial em conceptualizar mas acabou por acontecer de forma espontânea. As canções aparecerem num determinado lapso de tempo e, provavelmente, devido a isso começámos a notar uma certa reincidência na mesma temática - a contingência. Extraordinário acaso, dado haver a tal semelhança fonética entre "Forced" e "4st", mencionada anteriormente. Acabou por tornar-se no nome ideal para o disco tanto a nÃvel conceptual como no que respeita à lógica da nossa actividade enquanto banda. Todas as canções abordam, de uma forma ou de outra o facto de estares sempre condicionado a algo e de te sentires forçado a agir de uma determinada forma que não estaria imediatamente nos teus planos iniciais. Podemos considerar essa temática o conceito do álbum, por assim dizer.6 - Será uma edição só para o nosso paÃs ou existe planos para a edição fora de Portugal?LuÃs Lamelas - A edição da RagingPlanet é essencialmente para o território nacional, mas pode vir a ser distribuÃda em alguns paÃses. Temos algumas entidades interessadas na nossa actividade como banda, vamos ver o que acontece.7 - Se pudesses mudar 3 coisas em termos musicais no nosso paÃs quais escolherias?a) Filipe von Geier - A redução do IVA em instrumentos musicais e fonogramas. Deixarem de ser artigos de luxo e passarem a ser considerados artigos culturais como o livro, por exemplo.b) LuÃs Lamelas - A redução do preço dos fonogramas. Penso que já todas as pessoas concluÃram que não faz muito sentido pagar o que se paga por um álbum em certas cadeias de distrÃbuÃção.c) LuÃs Lamelas - Um maior apoio (não subsidios!) por parte das entidades estatais aos artistas em geral, de forma a que estes possam criar e apresentar os seus trabalhos em condições dignas deste século.8 - A última vez que vi a banda ao vivo foi com kreator. Foi uma oportunidade quase única de mostrarem o vosso som a um público que em princÃpio poderia nem ser o vosso! Concordas?Filipe von Geier - É verdade, boa parte do público estava lá para sonoridades ou bandas especÃficas mas tratando-se de um festival, também seria de esperar que houvesse alguma variedade ainda que dentro de um mesmo universo musical. Ainda assim acho que nos encaixamos no género mais pesado mesmo com o complemento electrónico que temos. Na fase em que nos encontramos, toda a divulgação é bem-vinda, não irÃamos dizer que não a esta independentemente do tipo de público. Quem lá esteve, viu e ouviu-nos por isso, durante a nossa actuação foram o nosso público.9 - Para matar a minha curiosidade, o que quer dizer [f.e.v.e.r.]? Porquê as iniciais e toda essa simbologia?Filipe von Geier - A palavra "febre" já traduz de certa maneira aquilo a que queremos soar já que temos uma afinidade com os conceitos de delÃrio e estados de consciência alterada. O facto de a termos tornado uma sigla, serve o propósito da ampliação do seu sentido. Não queria-mos que o nome se esgotasse nessa palavra e, de certa maneira, esbater-lhe um pouco o sentido mais óbvio. Assim cada um pode imaginar o sentido que mais lhe agrada. Fica aqui a simbologia sem matar a curiosidade Essa última quere-mos manter.10 - A masterizaçâo de Tom Baker ficou do vosso agrado?João Queirós - Sim e sinceramente, não esperávamos outra coisa. Achámos que seria uma mais valia para o álbum e isso confirmou-se.11 - O q falta para vincar ainda mais na cena aos fever?LuÃs Lamelas - Bem... os nossos objectivos estão a ser cumpridos e o resto acaba por ser acessório, sem menosprezar a aceitação ao nosso trabalho, que também nos motiva para uma continuidade. Relativamente à relevância que possamos ter enquanto banda... somos os piores para responder a essa questão.12 - Planos futuros Fernando Matias - Imediatos: comprar mais hardware e limpar o estúdio. A médio prazo: continuar com o ritmo de concertos que temos tido, promover o álbum e preparar o próximo. A longo prazo: dominação mundial.13 - Mensagem para a elegyibericaJoão Queirós - Bebam muita água! Um dia vai deixar de ser de graça.Paulo Perdiz
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