BANDA MARIA PREà - Baseado em São Paulo e liderado pela cantora Laeticia Madsen, reúne, em repertório, também compositores maranhenses pouco divulgados fora do estado.
A expressão ‘Morreu Maria Preá’, em alguns estados do Nordeste, significa ‘tá resolvido, combinado’. É com esse espÃrito que Maria Preá estréia com o CD Avesso (Elo Music/Tratore), após três anos batalhando na cena paulistana. Produzido pelo instrumentista André Magalhães (A Barca), o álbum faz um song-book não intencional de compositores do Maranhão, entre eles, Josias Sobrinho, César Teixeira, Sérgio Habibe, Erasmo Dibel e João do Vale.
Laeticia é ‘maranhense’ na raça. Filha de um belga com uma maranhense, nasceu em Belo Horizonte, durante uma temporada da mãe naquela cidade. Em seguida mudou-se para o Rio de Janeiro e depois para São LuÃs. Adulta, foi morar Florianópolis, onde montou o projeto músico-teatral Maria Preá, que tomou corpo de banda, mais tarde, em São Paulo: “Morar em vários lugares serviu para expandir meu horizonte mas o meu embrião artÃstico é maranhense. Foi lá que comecei no teatro e depois na dança. Os ritmos, as manifestações artÃsticas, tudo é muito forte e rico. A diferença cultural que encontrei em Floripa me fez perceber quem eu era e o que havia trazido na bagagem. E brotou em forma de música, canto, som.â€
Além de Laeticia, a banda é formada por nomes da cena paulistana como André Bedurê (baixo), que também integra o Dona Zica; Gustavo Souza (bateria), que faz parte do Jumbo Elektro, Cérebro Eletrônico; Rovilson Paschoal (guitarra e cavaquinho), Filpo Ribeiro (violão, viola e rabeca) e Michelle Abu (percussão).
Laeticia explica o tÃtulo do CD: “É o caos, a inversão dos valores no mundo, a falta de moral e ética de nossa época. Em todas as canções do disco, há o ‘avesso’. São músicas que conheço desde muito, mas acho que não são conhecidas como deveriam, então venho fazer esse trabalho. O que as amarra são os temas que falam da valentia do brasileiro, do destemor e do desejo de ser mais feliz.â€
Outro trunfo da Maria Preá e a força no palco. Com uma sonoridade que pode ser tradicional e moderna ao mesmo tempo e a persona intensa de Laeticia, o envolvimento entre palco e platéia torna-se inevitável. Some-se a isso, ritmos como coco, samba, baião, bumba-meu-boi, reggae e maracatu, devidamente misturados como compete a uma geração que cresceu sem preconceitos.
Carcará, a faixa de abertura, retoma João do Vale e José Cândido com riffs de guitarra, muita percussão e participação do violonista Webster Santos. Vidente (Erasmo Dibel) é um reggae modernizado enquanto Ponteira (Sérgio Habibe), exibe a face doce dessa Maria Preá. Circo dos Horrores (Josias Sobrinho), com guitarra de Rodrigo Bragança, tem clima teatral e onÃrico.Direção e Produção Musical
André Magalhães
Laeticia MadsenMúsicos
Laeticia, voz e percussão / Rovilson, guitarra e cavaquinho /
Michelle Abu, percussão / André Bedurê, baixo / Gustavo Souza, bateria /
Filpo Ribeiro, violão, viola e rabeca.
www.mariaprea.com• Com quem falar: Un'art Produções e Eventos -
Márcia Navai
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